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16 de mai. de 2012

Qual é o livro da sua infância?

Aquele papo furado do Saia Justa rendeu uma ótima conversa dia desses em casa. Na roda, eles começaram a discutir o livro que marcou a infância de cada um. E eu, do outro lado, comecei a relembrar com o marido os livros que mais amávamos quando éramos pequenos. Na hora, me deu um insight e me lembrei do Maneco Caneco Chapéu de Funil, de Luís Camargo, lançado em 1979, um ano depois que eu nasci.

Com o computador do lado, na hora o localizei na Livraria Cultura. O curioso é que anos antes eu já havia procurado o livro sem sucesso. Desta vez, encontrei também o preferido do marido, Vaca Voadora, que se encaixa mais na categoria infanto-juvenil.
A nossa vontade era resgatar as boas recordações e ler os livros para a nossa filha, claro. E também ver se, uma geração depois, ele ainda continuava encantador. Quando o meu Maneco Caneco chegou eu não acreditei, que nostalgia! O livro conta a história de uma escumadeira que morava em uma cozinha onde nunca se cozinhava nada, "nem um nadinha de nada", e que cansou de não fazer nada e foi embora. Até encontrar a concha, a caneca, a pá e a vassoura, o cabide e se transformar no tal do Maneco Caneco. História bem simples e deliciosa. Lorena amou e eu mais ainda.
O melhor é que lá no livro está uma música que, por esses anos todos, eu continuei cantando, inconscientemente. Quando leu o livro, o marido morreu de rir de ver que a música era do livro. =)

* Nos comentários, aceito recomendações nostálgicas de livros infantis. E aí, qual foi o livro da sua infância?

8 de mai. de 2012

Viajar com crianças (e grávida) - Antes de ir

- Mas você vai viajar barriguda assim? Que coragem!
Confesso que não me achei em um grande ato de bravura ao decidir viajar no sexto para o sétimo mês de gestação com minha família pela Europa, me achei é esperta por poder viajar em um momento tão bacana da minha vida.

Não havia feito viagens longas grávida - nem com filhos -, mas voltei realizada e feliz. Foram quase 20 dias entre Espanha e França, um roteiro "de adulto" para muitos. Mas nos próximos posts eu vou provar que a Europa é um continente ideal para crianças, onde estão os parquinhos mais incríveis do mundo! Para começar o passeio, fiz uma lista com 10 dicas para quem está organizando uma viagem longa. É uma delícia viajar, mas é bom se prevenir para não que nada atrapalhe seus dias de descanso!
1. POUCOS DESTINOS. Nas férias a rotina da criança muda totalmente e elas cansam mais, claro. Por isso, quando estávamos preparando nosso roteiro, estipulei que faríamos poucos destinos. Aquela história de alugar um carro e sair sem rumo por aí é uma delícia, mas, para mim, não rolava neste momento. Por isso, em 17 dias estivemos em 4 cidades. E foi ótimo.

2. HOTÉIS COM CRIANÇAS. Eis uma dificuldade que não conhecíamos. Na Europa, como os hotéis são em prédios antigos, é bem difícil encontrar hotéis que aceitem cama extra no quarto, pelo simples fato de não haver espaço físico. E, para piorar, muitas das grandes redes cobram taxa extra para crianças acima de 2 anos. Não existe uma regra, cada hotel tem seu regulamento. A saída é pesquisar muito para se garantir - e não ter gastos extras desnecessários. Todas nossas reservas foram feitas pelo Booking.com.

* A última novidade é o site AirBnB, uma mistura de Booking com rede social. Você se cadastra e procura apartamentos para alugar. O dono analisa o seu perfil e aceita ou não sua proposta. Tem apartamentos lindos a preços incríveis. Vale a pena pesquisar com antecedência!
3. RESERVE TUDO. Na nossa viagem nos locomovemos basicamente de trem; foi ótimo e prático. Daqui do Brasil, pela internet, compramos todos os tickets, incluindo do único vôo interno que fizemos.

4. BAGAGEM. Éramos quatro pessoas, incluindo um bebê na barriga e uma criança fora dela. Então, nos contivemos na hora de fazer as malas. Fomos com duas malas grandes mais o carrinho e uma mochila. Assim, foi fácil na hora de ir de uma cidade para outra. Mas criança suja muita roupa! Suja e eu acabei aproveitando a estadia na casa da minha irmã e lavei algumas peças coringas, mas na viagem também sempre compramos umas coisinhas a mais e sempre há por perto uma H&M para nos salvar.

5. SEGURO SAÚDE VIAGEM. Sempre faço um seguro à parte e, confesso, sempre de última hora. Vacilei na hora de comprar as passagens - alguns cartões "dão" seguro - e tive de fazer seguro por conta. O grande problema é que a maioria dos seguros não cobrem seguradas grávidas e, bem poucos deles, aceitam seguradas grávidas acima de 20 semanas. Paguei três vezes a mais do que um seguro normal. Fiquei rendida e não tive opção porque não tinha mais tempo. Por isso, fiquem atentas.
6. CARTA MÉDICA. Uma amiga comentou que uma amiga dela foi, uma vez, impedida de embarcar porque estava barriguda e não tinha carta do médico. Teve de ficar na cidade, fazer um ultrasom lá com um médico 'x' que dissesse que ela estava apta para viajar. No meu e-ticket do vôo interno, havia todas as recomendações: gestantes acima de 27 semanas precisam de carta médica. Eu estava no limite e, mesmo assim, levei. Mas quem encrespou comigo foi a TAM, no vôo de volta. Mostrei a cartinha, eles duvidaram da minha pessoa!, fizeram uma reuniãozinha e me liberaram. A burocracia da TAM não está no e-ticket, mas está aqui. Por isso, confira na companhia em que vai viajar todos os pormenores.

7. ASSENTO CONFORTO. Para quem não pode viajar de executiva há na vida de sardinha um novo aliado, os chamados assentos conforto, aqueles que dividem as alas e têm um espaço a mais. Para gestantes e crianças de até 2 anos (que vão no colo) eles são gratuitos e garantidos, mas também é possível pagar por eles. São centímetros a mais que fazem toda a diferença. Dá, por exemplo, para você esticar as pernas! Em vôos longos, eu recomendo. Em média, para viagens para os EUA custam US$ 70 e, para a Europa, US$ 110. Não é possível fazer reserva prévia, por isso, chegue cedo para fazer o check in.

* É bom ficar esperta e saber dos seus direitos porque nenhum atendente do balcão de check in informa sobre os assentos confortos porque muitas companhias, como a TAM, fizeram do espaço uma fonte de renda extra. Nas últimas férias eu solicitei não só o assento como o berço, que pode ser acoplado na parede e...surpresa! A TAM agora cobra agora US$ 85 por trecho (SP-NY) pelo berço. Absurdo! Na ida fiquei em uma poltrona que não havia como usar o berço e Anita foi no meu colo, mas na volta ganhei o berço de graça no grito, com a ajuda das colegas do lado que acharam um absurdo a cobrança. Para quem viaja com crianças vale analisar como funciona em cada companhia e, daí sim, decidir pela qual viajar.
8. CARRINHO. Lorena está com 3 anos e há muito tempo já aposentei o carrinho dela. Na verdade, nunca usei muito o carrinho. Quando ela era bebê, era adepta do sling e, onde moro, é tanto sobe e desce que não costumava passear a pé. Por isso, tive de fazer um exercício para convencê-la que carrinho é legal e não só para bebês. Achei que ela iria ficar reticente, mas ela aceitou de boa e ficou 80% do tempo no carrinho. Não que tenha dormido, mas viu que, sentadinha, também podia aproveitar a viagem e não se cansar. Fora que o carrinho ajuda muito na hora de guardar casacos e cacarecos.

* Viajando com duas, nas últimas férias levei um carrinho e comprei na viagem um outro bem baratinho. Me diziam que vendiam em farmácia e eu não acreditei, mas é verdade. Nas grandes redes dos Estados Unidos há carrinhos por menos de US$ 20. Super prático e leve, agora o meu baratex mora no meu porta-malas.

9. KIT GRÁVIDA. Aos seis para os sete meses de gestação a barriga já pesa um pouco e as pernas incham. E andar, andar e andar, cansa um pouquinho mais. Eu passei bem, fiz tudo o que quis, e acho que a barrigueira, aquela cinta elástica que ajuda a sustentar a barriga, e as mal faladas meias Kendall foram muito úteis, ainda mais que estava friozinho. Também é bom levar uma necessaire com todos os remédios indicados pelo seu médico, claro.
10. KIT DISTRAÇÃO PARA O AVIÃO/TREM. Levei uma mochila da Lorena com tudo o que ela mais gosta: DVDs preferidos, livros, estojo com lápis de cor e caderninhos de desenhos. Outra dica, de uma amiga-mãe-dentista, também surte bom efeito: balas e chicletes! São infalíveis!

15 de mar. de 2012

Presente de Anita

Lembra daquele quadro da TV Rá-Tim-Bum, Senta que lá vem história? Então, quem quiser, pegue seu banquinho e se acomode. O começo da minha história foi em outubro, com poucos dias de atraso e muitas dores. O corpo fala e eu decidi escutá-lo. Comecei, por conta, a fazer exames. O de sangue deu positivo e o ultrassom indicou que eu estava com uma hemorragia interna, possivelmente por causa de um aborto. Com dois dias de atraso nem deu tempo de dar à palavra aborto aquele peso todo. Fui operada de emergência, na madrugada do mesmo dia do diagnóstico, e três dias depois tive alta.

Mas continuava me sentindo grávida. E estava. Uma semana após a cirurgia, no útero, descobrimos um saco gestacional. Na verdade, eu teria dois bebês: um estava na trompa e causou a hemorragia; o outro, ou melhor, a outra, estava no lugar correto. As poucas pessoas que eu contei diziam que o bebê era um guerreiro. Mas apenas uma amiga querida acertou: "Para ser teimosa assim, só pode ser mulher", me disse. E é. É Anita, mas pode também chamar de persistência, de heroína, de presente de Deus.

Já passamos da metade do caminho, estou no sexto mês de gestação e, enfim, o mal-estar, as dores e a preocupação passaram (preocupação de mãe passa?). Anita tem hoje 450 gramas e deve chegar no começo de julho. Tudo indica que em um dia de inverno eu conhecerei meu mais novo grande amor.

* Em outubro, eu mesma escrevi aqui que eu e minha ex-sócia Fran sabíamos fazer um monte de coisa além de fazer filhos. Mas no dia da foto eu já estava grávida - e não sabia.

12 de mai. de 2011

Artista mirim

Você percebe que é uma mãe babona quando sua filha faz um pose qualquer, paralisa o movimento, e diz: Foto, mamãe!

7 de mai. de 2011

Mãe é tudo igual

Uma coisa eu garanto: virar mãe é nunca mais sofrer de falta de assunto. Vale para a porta da escola, para a reunião chata, para o elevador e até para a mesa de boteco. É um assunto que rende tanto que a blogosfera, há algum tempo, foi contaminada por elas. Nesse fim de semana especial, um post antigo, que continua valendo a pena. Um serviço público para você, mãe enlouquecida, se sentir acolhida. Vem cá, senta nesse colo aqui. Eis meu top 5 blogues de mães.

1. Piscar de Olhos. A Roberta, com todo respeito, é uma palhaça, além de ser mãe do Noah. Para mim, ela foi a pessoa que melhor descreveu uma mãe recém-parida: Amy Winehouse de sutiã bege. Me identifico com ela porque ela é uma autêntica mãe-turma do fundão. O post que fala da terapia é de morrer de rir.
2. Mãe solteira recém-casada. A Nina é mãe e professora, mas podia ser escritora. Que delícia de texto. Para rir e para chorar. Eu amei o Matryoshka.
3. Os Trigêmeos. Ok, não é blogue de mãe, mas é de um pai, de trigêmeos! Depois de meses acompanhando a história dos tri descobri que o Octavio, pai dos tri, foi professor do meu marido na faculdade e que ele é, de fato, tão gente boa como me parece ser. No blog, ele fala de sua mudança de mala, mala, mala, mala, mala e cuia para o Canadá. Para entender como começou a história dos tri, leia esse post delicioso sobre Ceres, a deusa da abundância.
4. Pequeno Guia Prático Para Mães sem Prática. A Mariana gosta tanto de ser mãe que até pensa em virar barriga de aluguel. E, o melhor, o que se passa na minha cabeça nas minhas insônias, também passa na dela. Conclusão: eu sou normal.
5. Meu projetinho de vida. Não sei se é porque a Roberta é jornalista como eu, mas adoro saber que muitas dúvidas e questionamentos dela também são meus. Ela é mãe da Luísa e da Rafaela.

Ainda tem o blog lindo e famoso Para Francisco, da Paloma e da Cecília, da querida Mãerina, o Motherholic, o NY with Kids... Só sei de uma coisa: ler blogue de mãe é mais barato que terapia.

* Na foto, a filha mais linda, maravilhosa, gostosa, simpática, bochecha corada, sapeca, comilona, delícia: Lorena, Lolinha, Lola, Lolô, Loloca, Lóris, Pituquinha, Tutuca, amor da mamãe - e meu assunto preferido.

29 de abr. de 2011

Au-au

No carro, na volta da escola:
- Mamãe, quero fazer cocô.
- Espera chegar em casa, filha. Não dá para fazer na rua. Imagina se vem um au-au e lambe o seu bumbum, credo!

No carro, na volta da escola, um dia depois:
- Mamãe, quero fazer cocô.
- Filha, espera que estamos chegando em casa.
- Na rua, mamãe!
- Filha, está maluca?
- Quero que au-au lambe bumbum, mamãe...

12 de abr. de 2011

Mãe confusa

Filha, obedeça a mamãe.
Filha, por favor!
Filha, se você se sentar na cadeirinha a mamãe vai te dar uma surpresa!
Filha, senta! Daí nós vamos passear na casa do vovô!
Lorena, você vai pensar no banquinho se não me obedecer.
LORENA, senta agora na cadeirinha senão eu vou... colocar fralda em você!

7 de abr. de 2011

Digni o quê?

E quando sua filha, no auge dos seus 2 anos, decide se rebelar, que não vai mais se sentar na cadeirinha do carro. E aí você passa a ficar 20 minutos na frente de colégio tentando convencê-la que toda criança senta na cadeirinha, que a Laurinha senta na cadeirinha... E ela sai correndo e você tem de fingir que vai embora. Entra no carro, fecha a porta, liga o carro e dá uma rézinha, só para assustá-la. Me diz, nessa hora, onde fica a sua dignidade?

12 de mar. de 2011

Bloco de rua

E aquele seu tapete lindo, enorme, em menos de 36 horas fica fedendo a xixi, como as ruas do Leblon em dia de bloco de carnaval. É, os fracos não têm vez na hora do desfralde.