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24 de mar. de 2014

Quarto da Anita bebê

Acho que decorar é como escrever, a prática te leva a ter mais segurança. E, ao decorar o quarto da Anita bebê, eu não fiquei muito preocupada se uma coisa iria combinar com a outra, mas em reunir coisas que eu gosto, que já tinha ou que acumulei no período da gestação. O quarto de visitas aqui de casa, onde ficava o meu escritório, se transformou no quarto da Anita, que já saiu em vantagem, com poltrona (Tok&Stok) e berço vagão (projeto do marido) - ambos herdados do quarto da irmã mais velha. 
A minha ideia inicial era uma parede cinza escura, tecidos bem alegres e cacarecos. E morando no interior e com pouco tempo, a saída foi pesquisar e comprar pela internet. Os tecidos vieram da Monaluna, marca californiana incrível que eu fiz post especial aqui. Com a grande vantagem de ter na época uma irmã morando na Europa, acabei comprando alguns detalhes e enviando para lá. 
Antes de saber se era Anita ou Anito, em São Paulo, em uma destas lojas de decoração descoladas e caras, vi um pôster de insetos e me apaixonei. Mas o quadro custava R$ 300. Deixei passar, tentei esquecer, mas inquieta que sou, achei o mesmo pôster em um site francês, Smallable, por menos de 11 euros. Na verdade, eu queria morar neste site, visito até hoje, mas sem a facilidade de um endereço gringo - e sem euro no bolso -, só dá para ficar babando.
No mesmo site vi o segundo objeto comprado para o quarto, uma cabeça de alce de crochê da designer Anne-Claire Petit. Delicada, linda! Quando fui visitar minha irmã na Espanha, aos sete meses de gestação, peguei meu alce e comprei os outros dois quadrinhos: uma aquarela de uma artista comprada às margens do Sena, em Paris, e um jogo americano (sim, de plástico) lindo da artista Isabelle Kessedjian, que não custou nem R$ 10 e rendeu um quadro fofo demais - Lola também ganhou um. 
Com a letra A linda, pintada pelo marido de vermelho (do site V2Z Ideias), montei um painel que tem cara de criança, não de bebê. E esta é a melhor dica que eu posso dar: invista em uma decoração que perdure. Com sorte, o quarto com decoração de bebê vai durar, no máximo, por três anos. 
Aqui em casa já vamos ter de adaptá-lo para uma menininha. Anita bateu recorde de independência por aqui e, com 1 ano e 8 meses, não quer mais berço, nem que seja sem grade. Não quer mais carrinho, quer dormir no colchão ou no almofadão e, por isso, vai ganhar uma caminha nova. 
O berço vai dar espaço para uma cama e o que fazer com o jogo de berço? O da Anita foi feito por uma costureira da minha cidade, ficou lindo, mas confesso que quase não usei. Hoje não investiria nisso não e guardaria os tecidos para um edredon mais definitivo. 
Para fechar o quarto, a cômoda projetada pelo marido (puxadores Zara Home), que poderá depois ser usada em outro espaço. Em cima dela, máscaras também compradas na viagem. Em outro canto, cabideiro feito também pelo marido (viva o marido!), vestido Wild Things de raposa (já escrevi sobre eles aqui) e uma placa de metal comprada em uma floricultura de Paris que usei de porta-maternidade (très chic!).
E daí eu te pergunto, qual é o tema da decoração do quarto da Anita? Maçã? Animais? Cores vermelha e azul? É tudo isso junto - e eu gosto bastante! 

26 de fev. de 2014

Sítio do Carroção

Quando falo que moro em Tatuí, invariavelmente, escuto três comentários: 1) E você estuda/ou no conservatório de música?; 2) A terra da Vera Holtz!; 3) Já estive lá há muito tempo com meu colégio, no Carroção. Na verdade, quem esteve no Carroção conheceu um dos lugares mais incríveis de Tatuí, lugar, aliás, que muito tatuiano não conhece. Eu mesma, que sempre estudei na cidade, não me lembro de nenhuma excursão da escola para lá. Para o meu trauma, na minha adolescência, nunca participei das aventuras do acampamento, mas, depois de virar mãe, disse a mim mesma que este trauma minhas filhas não iriam sofrer! =P
Estive no Carroção quando Lola tinha 2 anos, há exatos três anos, na festa de aniversário da filha de uma amiga, e foi demais. Mas incrível mesmo foi a minha última experiência, com a Lorena já com 5 anos, semana passada. A escola sugeriu um dia da família no Carroção e eu, o marido e Lola fomos dispostos a nos divertir (e por isso boicotamos Anita, com 1 ano e 8 meses). Achei que a adesão no colégio ia ser maior, mas não foi. E acho que por dois motivos: primeiro porque precisa ter mesmo disposição, literalmente enfiar o pé na lama, e não são todos os pais que têm - ou não exatamente naquela data. Segundo porque é caro. Dos meus tempos na redação do Estadinho (que Deus o tenha), no caderno especial de temporada de férias, o Carroção figurava entre o acampamento mais caro do Brasil. 
E consigo imaginar porque é caro. A estrutura é sensacional. E não estou falando de suítes equipadas com amenidades L'Occitane, não! É um acampamento, com dormitórios coletivos! Além de monitores divertidíssimos, a cada aventura percebe-se que há um grupo de apoio grande, para fazer a aventura funcionar, para monitorar as crianças na lagoa, para dar segurança no rio, para levar água nos dias quentes, para organizar as tantas refeições. A cada entrada nos dormitórios, tem sempre uma pessoa disposta a ajudar, à espera. No sábado que tivemos lá havia mais de 400 crianças, mais de 100 funcionários trabalhando e não se encontrava ninguém. Na hora de ir embora, avistamos do carro pelo menos 4 grupos fazendo piquenique em meio a mata, lindo de se ver.  
Mas acho que o grande diferencial é que o Carroção, que tem mais de 30 anos de história, foi criado por um artista, Luís Gonzaga Rocha Leite, uma pessoa admirável que inventou todas as brincadeiras que encantam as crianças - e nós também. E ele que, em 1994, espalhou pelos rios Tietê e Pinheiros e no lago do Ibirapuera ovos fritos infláveis gigantes, não só pensou no entretenimento, mas também no conhecimento. Ou vai dizer que uma criança que tem aula de Geografia no Planeta Terra assimila o que são ilhas, baías, serras, gêisers eteceterá com a mesma eficiência de outra que aprende tudo com o professor na sala de aula ou, pior, via apostila.
Bom, blablablá à parte, o Sítio do Carroção tem aventura para entreter por sete dias um grupo enorme de crianças (5 a 16 anos). No Day Camp, que é passar o dia por lá, são selecionadas algumas atrações. Uma das mais bacanas é a do Elo Perdido, uma aventura que começa em uma caminhada pela mata, passando por uma ponte pênsil e trilha de arvorismo a 15 metros de altura, e termina em um tobogã de 100 metros, que cai no rio.
A história contada pelos monitores é que, há muito tempo, caiu naquela mata um avião com paleontólogos que estavam em busca do elo perdido. Não demora muito para as crianças olharem para o alto e avistarem um avião caído; dentro dele, um mapa (uma emoção e um medinho) e uma bússola que os levam para a escavação de fósseis e, por fim, a encontrar um esqueleto enorme de dinossauro (e mais uma emoção e um medinho). O passeio se emenda com a trilha do Indiana Jones, com direito a uma passagem pelas muitas cavernas subterrâneas e uma pedra gigante rolando em nossa direção (emoção, medinho, medão), e termina no tobogã de pedra (que deixou mamãe com medinho). 
Depois do almoço, ainda brincamos no labirinto de pedra, visitamos o Baby Zoo, Lola tomou coragem e passou a mão em um filhote de jacaré no Bio Planeta e acabamos o dia no melhor lugar, nas piscinas aquecidas do Enigma da Pedra. Mas para chegar na lagoa azul quentinha andamos por outras cavernas (os morceguinhos não eram efeitos especiais!) e, por pouco, por um erro de cálculo, não ficamos presos na caverna que encheu de água até o meio da perna (medão extra plus!). O dia terminou com um lanchinho, um saco de roupa encardida, três pares de tênis imundos, sorriso no rosto e aquela sensação de que que bom seria a vida se tivéssemos mais dias tão especiais como este. Vale muito a pena.
* Para quem se interessou, o Day Camp para família custa R$ 235 por pessoa e acontece uma vez por mês. E não há a opção de pernoite (Ahhhh!). As outras opções além das excursões com grupos escolares são as festas de aniversário e o acampamento de férias (só para crianças);
** Fotos do site do Carroção, minhas e do amigo Bala.
*** Este post não é publicidade, nem foi pago. Foi escrito por uma mãe entusiasta que adora se divertir em família.

20 de fev. de 2014

Como reciclar giz de cera

Não me lembro de comprar uma única caixa sequer de giz de cera para as meninas, mas aqui em casa eles brotam, se proliferam! E, na maioria das vezes, em pedacinhos. Sempre separo, junto em um saquinho para doação, mas, semana passada, decidi colocar em prática o que eu já tinha visto várias vezes na internet.
Aproveitei o forno ligado, juntei os toquinhos e fui derreter giz. O mais difícil foi tirar aqueles papéiszinhos de alguns deles, o resto foi tranquilo. Coloquei em forminhas próprias para forno os pedaços (pode ser de empada ou silicone), separados mais ou menos por cor. É bacana colocar tons diferentes para ficar uma mescla.
É até bonito de ver. Rapidinho eles se derretem - cerca de seis, sete minutos. Daí, para moldá-los, despejei o líquido em forminhas de gelo que tinha em casa, de caveira e ossinhos e de pacman. Tem que ser imediatamente, queimar um pouco os dedinhos, porque o giz endurece fácil.
Como as formas de gelo são de silicone, depois de duros, fica fácil tirá-los. E o resultado é demais! Eu achei lindo e Lola achou mágico. Agora, a latinha está com giz novos - que dá até dó de usar! =)
Tem um pequeno porém, eu não fui super esperta na minha primeira experiência. Decidi colocar a forminha de gelo direto no formo, sobre uma assadeira. E a forminha entortou e foi super difícil de tirar o giz. Achei que não ia dar certo, mas cabeça dura que sou, quis testar e arriscar. Fuém! Não coloquem a forma de gelo no forno. Derretam o giz em uma forma própria para forno e depois apenas moldem o giz na de gelo, ok? 

18 de fev. de 2014

Museu é lugar de criança, sim senhor!

Com a carteirinha de estudante da faculdade, batia ponto nos principais museus de São Paulo. Jogava um xaveco dizendo que ia pesquisar livros na biblioteca e, de lá, fugia para dar uma olhadela nas exposições em cartaz. Vivia no Mam e no Masp, que tempo bom (que não volta nunca mais?)! Gosto de museu, não mais do que o marido, por isso, quando viajamos, visitamos os grandes museus do destino.
Nos tornamos pais e este hábito não mudou. Eu, definitivamente, acredito que museu é sim lugar de criança e pode ser um passeio incrível. Mas, claro, é preciso ter alguns macetes. Lorena, aos 5 anos, já conheceu grandes museus e, em todos os passeios, saiu de lá com algum aprendizado. Talvez ela não se lembre disso daqui a alguns anos, mas eu acredito que o convívio com a arte, mesmo que esporadicamente, vai reverberar em sua personalidade, em sua vida.

É claro que, quando estamos com as crianças, o tempo que gastamos em um museu é bem menor. Não nos arriscamos, por exemplo, a ir ao Louvre com as crianças - ainda! No Museu do Prado, em Madri, por exemplo, cansamos logo de contar querubins e fomos esperar o papai no Jardim Botânico, que fica ao lado. Mas eu me orgulho de ter conseguido distrair Lola e sua fiel escudeira Laurinha pelo d'Orsay/Paris inteiro e Lola e Anita (Zzzzzzzzz...) no Moma em Nova York.

O segredo é instigar a curiosidade das crianças com brincadeiras e boas histórias que, vamos lá, são bem fáceis de se encontrar em meio a tanta arte. Sempre que vou a um museu procuro saber quais obras são as mais marcantes para já ir falando sobre o assunto. Em Paris, ao sairmos do metrô, havia um outdoor com o auto-retrato de Van Gogh. Um quadro verde, com um homem com cabelos e barbas ruivas, todo desenhado em pequenos traços. Lo, vamos ver se a gente acha essa pessoa no museu?
Como já conhecia o museu, acrescentei outros elementos na nossa caça ao tesouro: um relógio gigante, uma cidade em miniatura debaixo do chão, um urso polar, uma sala com quadros só feito com pontinhos... Esta dica de caça ao tesouro li em algum livro, que sugeria uma passada antes nas livrarias do museu para se comprar postais e, assim, ficar mais fácil a busca.

Chamar atenção para os contornos, as cores, as pinceladas... Que criança não gostaria de ouvir que tem um artista super famoso que só pintava espirrando tinta no chão? E que um maluco, certa vez, disse que uma roda de bicicleta sobre um banco pode ser uma obra de arte. Pollock e Duchamp arquivados.
Em São Paulo há tantos museus à disposição e, muitas vezes, esquecemos de inclui-los no roteiro de final de semana (carapuça servindo por aqui! No museu de Tatuí, que é super bem conservado, vamos sempre, mas em SP...). O Museu do Ipiranga, com aquele jardim lindo, o MIS que está ressurgindo das trevas com exposições super bacanas, o CCBB, que ainda rende um passeio pelo centro da cidade, e, também por lá, a Pinacoteca e o Museu de Arte Sacra, em frente... E muitos outros. E aí, que tal tentar?

* Nas fotos, Lola e Laura analisando o próximo destino no Sena, em Paris; Lorena no Palácio Real de Madri - nem eu achei que ia ser tão legal, foi suado imaginar utilidade para tantas salas, saletas e salões do rei, mas valeu!; Anita dormindo e interagindo com a sugestiva obra Dream, de Henri Rousseau, no Moma NY; Lola explorando o museu, sem colocar a mão em nada nem ultrapassar a faixa. =)

2 de out. de 2013

Super-heroínas em ação!

De posse de informações privilegiadas dos bastidores da festa de 6 anos da Laura quis fazer para minhas duas meninas uma fantasia de super-herói. Daquele jeito que eu gosto: rápida, prática e barata. A dona da festa já era a Mulher Maravilha, então, fui naquelas lojinhas que vendem camisetas de bandas de rock e de personagens de quadrinhos achando que ia encontrar outras super-heroínas. Mas, pelo menos aqui nas minhas bandas, nada! Gente, como falta super-heroína no mercado! Eu mesma não consegui listar muitas: She-Ra, Feiticeira, Mulher Gato... Como não temos preconceito, fomos de camiseta de "menino" mesmo. Lola de Capitão América e Anita de Super Girl.
Com dez metros de tule azul fiz a saia para as duas - quer dizer, desta vez pedi para uma costureira fazer, mas se quiser tentar segue um modelo caseiro neste post de como fazer uma saia de tule. Mas o charme todo, para mim, foram as botas de feltro. Fiz o "molde" da bota riscando no feltro um tênis de cano alto das meninas. Cortei com um dedo de sobra para todos os lados e levei para a costureira costurar e colocar na sola um elástico unindo as duas bordas da bota, para elas pisarem no elástico e a bota não subir. A bota, na verdade, é uma capa de tênis. Por baixo, Lola usou tênis e Anita, sapatilha. As botas ficaram justinhas e perfeitas, super divertidas.
A Capitã América ainda ganhou um escudo feito com papel cartão pela mãe que relembrou no YouTube como se faz uma estrela de cinco pontas com compasso (difícil!). Os óculos custaram R$ 2, os dois, preço ótimo para o tempo de duração que elas usaram: dois segundos. E assim foi, se divertiram à beça e à vontade e, depois, a camiseta foi para o armário para ser reutilizada; a saia e as botas para o baú de fantasias para novas brincadeiras.

* A aniversariante também estava com uma fantasia linda, feita sob medida. Saia com estrelas aplicadas, collant bordado com lantejoulas e uma capa especial. A bota era de "couro", mas, sem o elástico, não parou no lugar... fica a dica!

1 de out. de 2013

6 anos da Laura, a Menina Maravilha

Quem tem filho sabe, a data do aniversário parece algo mágico na cabeça das crianças. São meses e meses pensando no tema, em como vai ser, quem será convidado, que brincadeiras terão... A festa dos 6 anos da Laura não foi diferente, das muitas ideias, do piquenique com as melhores amigas ao Sítio do Pica-pau Amarelo com bolo de iogurte, o seu preferido, surgiu uma festa de super heróis, de quadrinhos ou algo entre isso e uma festa a fantasia - com piquenique com as melhores amigas e bolo de iogurte. 
Para Laura as escolhas faziam todo o sentido e, de fato, fizeram. A festa toda feita por ela e por minha cumadre Telma ficou uma graça. O tema foi definido pela fantasia de Mulher Maravilha. A ideia, então, era criar uma mesa com toalha de estrelas azuis... tecido não encontrado no mercado interiorano. Problema resolvido assim que saltou da prateleira um tecido de histórias em quadrinhos.
Daí foi só comprar cartolina colorida - azul, vermelha e amarela - e brincar de desenhar os sons das HQ: Pow, Zap, Pof, Bang, Kaboon!!... As bandeirinhas com o nome dela também foram feitas por mãe e filha na semana do aniversário, assim como os brigadeiros e o bolo. "Mãe, se for de chocolate eu não vou comer, eu não gosto!"
Foi uma festa sem adultos, de criança para criança. Laura convidou apenas dez amigas. E, no seu piquenique, teve milho cozido, pão de queijo, uva, morango, suco de laranja, cachorro quente e pipoca. As amigas foram fantasiadas e puderam brincar à vontade de corda, pega-pega, "história da serpente", gincana, bambolê, teatro de fantoches, passa anel, corre cotia, estátua...
Na hora do parabéns, as meninas receberam uma capa de superherói com o "L", de Laura, a lembrancinha da festa, e uma máscara. A capa de cetim foi feita por uma costureira e depois a cumadre colou o "L" de feltro.
Foram quatro horas de alegria e diversão em uma festa caseira, simples, que tenho certeza que a Laura nunca vai se esquecer. Aliás, para ela, a sua festa de 6 anos foi a melhor da sua vida!

26 de jul. de 2013

Anita 1 ano: Festa da maçã (e) do amor

Esse par de bochechas deliciosas aí da foto fez um ano e eu passei algum tempo antes quebrando a cabeça para inventar uma festinha para ela. Queria algo simples, mas sem aquele temão manjado. Pensei em piquenique, em feira livre e uma mesa cheia de frutas, mas acabei me concentrando nas maçãs. Depois de decidir, conversando com uma amiga, ela disse: Claro, o quarto da Anita tem tecido de maçãs! Juro que não assimilei, mas meu subconsciente trabalhou a meu favor.
E a festa começou mesmo dos tecidos do enxoval. Tinha ainda alguns retalhos, mas fiquei com dó de cortá-los para fazer bandeirinhas. Então, escaneei os tecidos em casa e imprimi em uma gráfica as três estampas que são nos tons turquesa e vermelho - as cores escolhidas para a festa. Com os papéis fiz as bandeirinhas, que decoraram a casa toda, as folhas das maçãs do amor e o varalzinho que enfeitou o bolo de chocolate feito pela minha querida amiga Cris.
Como duas semanas antes viajamos de férias para NY, de lá trouxe os enfeites de papel que decoraram o vidro da escada de casa. Comprei por lá, mas sei que na Ladeira Porto Geral, na 25 de Março, existem enfeites tão lindos quanto, como as guirlandas coloridas que usei na Matinê da Lola. Uma forma simples e barata de decorar. Na loja incrível Whisk, daquelas que a gente entra e descobre o quanto pre-ci-sa de um monte de coisas para nossa cozinha, eu encontrei esse escorredor turquesa. Foi amor à primeira vista e, exibida que sou, dei a função de fruteira para ele na festa.

Coloquei os canudinhos de papel vermelho e turquesa dentro da caneca com roupinha de crochê que foi lembrança de maternidade da Anita. E distribuí pela mesa os copos e guardanapos nas mesmas cores. Além dos pratos altos, coloquei sobre a mesa um banquinho branco que a Lola usa para me "ajudar" na cozinha. Ele também ganhou bandeirinhas e deu apoio para umas maçãs em tecido, que a Anita ganhou da costureira que fez o enxoval dela, e maçãs do amor.
As maçãs do amor foram as lembrancinhas da festa e, além de estarem na mesa, dentro de uma caixa que pintei de branco (para dar a altura correta tive de colocar uma caixa de sapato dentro dela), também estavam sobre a cristaleira, dentro da caixa de remédio das meninas. Neutra, vira e mexe ela faz frila em decorações de festinhas.
Naquelas lojas de R$ 1,99 eu encontrei um saquinho com maçãs de plástico. Para espetar algumas delas sobre os Cupcakes da Cris de maçã eu achei que o palito de dente iria ficar um pouco chinfrin. Lola chegou em casa com um saquinho de tranqueiras de uma festinha e a solução, um pirulito com o cabinho listrado. Comprei um saco deles para decorar os cups, que foram sucesso absoluto de público e crítica.
O mais trabalhoso foi forrar as letras com o nome da Anita. Encomendei as letras em madeira em uma loja de artesanato e, para elas ficarem com um acabamento melhor, usei tecido para cobri-las. Colei o tecido com cola branca e o marido, com uma lixa, lixou o tecido até ele rasgar. Depois ele furou cada letra para colocarmos um arame e fixá-las nas maçãs. 
Para as crianças brincarem aluguei uma cama elástica e montei a mesa de atividades, como sempre faço. Desenhos para colorir - todos com maçãs -, canetinha, lápis de cor, tesoura e cola sempre rendem boas horas de distração. 
Há alguns anos fiz nesta mesma mesa um pompom do Elmo, que pode ser facilmente adaptado para outros personagens, como Angry Birds! =) Abaixo, o detalhe das estampas das bandeirinhas que decoraram até o lavabo.
E assim foi. Uma festa gostosa, com poucos convidados, mas muito amor. Mas confesso que, de toda decoração, o que eu mais amei foram essas belezuras de meia calça de maçã sobre a mesa. A aniversariante mais fofa do pedaço e Lorena, a irmã mais velha, com cara de choro porque não queria tirar foto! Yes, nós também sofremos com isso!

23 de mai. de 2013

Aprendendo a desenhar

- Mãe, desenha para mim? E lá vou eu com a minha menina palito e minha casinha achatada, com chaminé, montanhas, nuvens, árvore com maçãs e sol. Aos 34 anos este é o nível máximo que alcancei no quesito educação artística. Nunca fui das artes, mas também nunca fui estimulada a desenhar. Por isso adorei este livro que me foi apresentado por minha amiga Débora Beterraba. Outro dia, aqui em casa, na mesa se reuniram crianças de 4 a 11 anos, todas desenhando com o passo a passo de Ed Emberley.
Os livros Desenhando animais, Desenhando faces, Desenhando monstros e Desenhando com os dedos (Panda Books; R$ 30, em média) ensinam qualquer mortal a desenvolver seu traço. Tudo de maneira bem simplificada, agregando formas geométricas até surgirem o leão, o gorila, o jacaré... Lorena, aos 4 anos, já consegue fazer vários deles. Assim, quem sabe ela chegará aos 30 com um repertório melhor do que o da mãe.
"Para o garoto que eu fui, o livro que nunca encontrei", escreve o autor na primeira página. Super recomendo!

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