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24 de set. de 2013

NY: The Meatball Shop

Há dois anos, quando estava trabalhando em uma revista de varejo, estive em NY para uma das maiores feiras do setor. E ao conversar com alguns empresários sobre o que há de original naquela cidade que vive se reinventando um deles me falou sobre o Meatball Shop. À época, havia um (ou dois) restaurante em NY, mas eu estava grávida, enjoada e cansada; Este ano, quando voltei, pude escolher entre cinco endereços. 
A ideia da casa é das mais simples; ter apenas uma especialidade. No caso... meatballs! Ao se sentar à mesa, você recebe um cardápio plastificado e um copo com canetinhas. Daí é só fazer 'xiszinho' na sua escolha: bolinhas de carne de boi, porco, frango, vegetariana... No molho de sua preferência: tomate, cogumelos, picante, pesto... E em mais de uma dezena de acompanhamentos entre risotos, spaguetti, brócolis e vegetais diversos.
As almôndegas podem vir na cumbuquinha, com pão super quentinho e crocante, em forma de lanchão ou em charmosos mini-hambúrgueres - dá para escolher, por exemplo, um trio para degustar alguns dos muitos sabores. Além de deliciosos, o preço também é bem camarada: US$ 7 a cumbuca, US$ 9 o sandubão e US$ 3 cada mini-hambúrguer.
Anita curtiu as bolinhas de carne  - levemente picantes - Lola, naquela fase seletiva, não muito. Mas nós todos nos divertimos em um ambiente bem agradável. O restaurante faz a linha muderninho/balada, com som animado e garçons que até se arriscam a dar uma dançadinha. Mas, diferentemente do que muitas vezes acontece em São Paulo, todos amistosos e solícitos.  
Chegamos para o almoço com duas crianças animadas - e dois carrinhos - e não recebemos nenhuma cara feia, só sorrisos. =) Fizemos uma baguncinha como de costume e todo mundo continuou feliz.
Eu adorei os pratos, o chopp, o atendimento e mais ainda a decoração. Além do teto trabalhado em gesso e dos quadros vintage que enfeitam a parede vinho de parte do salão, dos azulejos retangulares no estilo metrô nova-iorquino da área do delivery e no balcão, moedores de carne antigos estão espalhados pela casa: na parede ao lado do bacão há uma coleção deles, com todas suas peças, e, na porta, um deles faz a vez de maçaneta. Original, divertido, baratex e gostoso. Recomendo.
Estivemos no endereço do Chelsea, para saber mais informações das cinco casas em NY, visite o site do TMS. Pelo Instagram (@meatballers) dá para ver o negócio está se expandindo além-Manhattan - e além- meatballs. Há uma nova casa em LA e uma edição especial de tênis Vans com o logo da casa. E não deve parar por aí...

16 de set. de 2013

NY: Roosevelt Island e seu bondinho

Viajar com crianças é descobrir atrativos onde muito adulto não vê nada. E, nas nossas últimas férias, depois de pesquisar passeios para se fazer em Manhattan, assim que li sobre o The Tram o coloquei na minha lista de prioridades. Não que tenha me lembrado de uma das cenas de lutas do filme Homem-Aranha, em que o super herói tenta salvar os passageiros de um bondinho pendurado sobre uma ponte, confesso que nunca vi nenhum Homem-Aranha.. Mas um passeio de bondinho para outra ilha, por US$ 4 e, de brinde, uma vista de Manhattan? Eu quero!
A estação do bondinho fica entre a 2nd Avenue com a 59th Street. De um dos parquinhos do Central Park fomos a pé até lá. E, ao chegar, já percebemos que o trem é atração para poucos turistas e meio de transporte para a maioria dos passageiros. Ele liga Manhattan a Roosevelt Island, uma ilha residencial, com cerca de 10 mil habitantes, e muitos destes moradores usam o bondinho diariamente.
O bondinho, que entrou em funcionamento em 1976, é super bem conservado e nele cabem 125 pessoas. São cerca de 115 viagens por dia, praticamente um funcionamento ininterrupto. O trajeto dura apenas 4 minutos, mas é muito gostoso, do bondinho, ir abandonando o caos e o trânsito de Manhattan e chegar à pacata ilha residencial.
E o que tem para fazer na ilha? Nada muito especial, não que isso seja motivo de descarte do passeio. Nós pegamos o Red Bus, que dá uma volta pela ilha, e paramos na capela, que data de 1888. Visitamos a igreja e, ao usar o banheiro do porão, nos deparamos com uma aula de sapateado para crianças. Assistimos a aula por um tempinho, andamos até a estação do bondinho e voltamos para Manhattan - felizes. Próximo à estação tem um (onipresente) Starbucks; na ilha, pouquíssimo comércio. 
Acima, Lola na Roosevelt Island com a vista de Manhattan ao fundo. 

8 de ago. de 2013

Smorgasburg, a feira gastronômica de Williamsburg

O slogan da Smorgasburg é claro: No dogs! E, de fato, não é possível encontrar nenhum cachorro quente pelas muitas barracas que se instalam às margens do East River nos finais de semana. Sim, do lado de lá de Manhattan, no Brooklyn. A feirinha é uma das sensações de NY no momento e tem de tudo: comida boliviana, indiana, vietnamita, azeites e condimentos, pães caseiros, sanduíche de sorvete, iogurtes, ostras...
Todos os finais de semana, cerca de 100 produtores locais se dividem entre as feirinhas montadas em DUMBO (aos domingos) e Williamsburg (aos sábados; sempre das 11 às 18 horas). O ambiente é familiar, mas a concorrência é grande. Nós que fomos com crianças chegamos cedo, por volta do meio dia, e foi ótimo. Deu para provar tudo o que queríamos, sem muvuca ou fila.
A graça consiste em se abastecer na barraquinha que mais te apetecer, pegar sua comida e se sentar na grama ou nas poucas mesas de picnic disponíveis para degustar o prato e a vista de Manhattan. (E repetir o trajeto quantas vezes for capaz!) Um passeio dos mais simples, mas muito gostoso. Por cruzar o rio, pela vista e por degustar comida de qualidade a preços honestos.
No meio da feira também há, dentro de um cercadinho, um produtor artesanal de cerveja. Para pular a cerca, claro, estamos nos Estados Unidos, é preciso apresentar a identidade e não estar acompanhado de dois carrinhos - e de duas crianças. Fica para a próxima! 
O tom entre os participantes é bem tranquilo, como é o bairro. Vou ser obrigada a reproduzir aqui a descrição do New York Times, que é boa demais! Smorgasburg é a Woodstock da comida! Não preciso dizer mais nada, né? Mas se ficou reticente com o título, saiba que é tudo organizado e limpinho! =) 
Solícito e simpático, o produtor de ostras explicou detalhadamente a origem de suas iguarias e como elas se diferenciavam. Eu não como ostra, mas o marido ama e degustou as três opções, cada uma de um canto do país. Adorou, mas, segundo ele, todas têm gosto de... ostra!
Tem opção para todo mundo, e tudo com uma pegada natureba. Eu fui de sanduba indiano, delicioso!, com suco de manga. Lorena quis provar a "raspadinha" e até Anita curtiu seu iogurte caseiro.
O sucesso da feira, que já está no seu quinto ano, fez com que ela se expandisse além-Brooklyn. É possível encontrar estandes itinerantes por Manhattan, como os montados no festival SummerStage, no Central Park. Quem quiser conhecer a feira gastronômica em dias de semana, a Smorgasburg também montou containers na South St. Seaport, uma área devastada pelo furacão Sandy (sim, elA fez muitos estragos!) que está sendo revitalizada. Mas, nos dois casos, são poucos estandes e opções, que fique claro.
Quem curte cacareco também pode visitar outra feira no Brooklyn, também outro sucesso, a Brooklyn Flea. São mais de 250 expositores de roupas, bijuterias, móveis, louças, bicicletas, bugigangas e quinquilharias mil. Eu não fui, para poupar a minha rinite (hehe) e o risco do excesso de bagagem!

1 de ago. de 2013

NY com (e sem) crianças: Brooklyn e Williamsburg

Na minha última viagem para NY, que fiz com a família toda, meu principal objetivo era explorar além-Manhattan. Não que Manhattan não seja o máximo, é! Mas em volta há o Hudson e o East River e um monte de barco indo e vindo, há de ter vida interessante nas margens de lá, certo?
 
Certíssimo! Comecei a viagem repetindo o passeio nível básico além-Manhattan - e um dos meus preferidos -, atravessar a ponte do Brooklyn caminhando em direção a Manhattan. Já escrevi sobre o trajeto aqui no post de três passeios de verão em NY, mas, desta vez, não quis ir de metrô, mas de barco. E, acredite, é muito simples e tranquilo - mesmo com duas crianças. 
Diferentemente daqueles barcos de turistas que se pega ao sul da ilha e são abarrotados de máquinas fotográficas, os barcos do East River Ferry são, pelo menos na minha experiência, vazios. São sete paradas (veja o mapa): incluindo em Manhattan o píer da rua 34 e o píer 11/Wall Street e as paradas em Williamsburg (um bairro do Brooklyn) e Dumbo, a região que fica entre as pontes do Brooklyn e Manhattan. Você usa o barco como meio de transporte (US$ 4, independente de onde você desça) e ainda ganha uma vista incrível de Manhattan, das pontes e, sim, da Estátua da Liberdade. 
E o que tem para fazer lá? Muitas coisas! Em Williamsburg, o pedaço mais descolado do momento, tem uma feirinha gastronômica imperdível aos sábados, e, a caminho da Bedford Street e na própria rua, uma série de lojinhas, cafés e malucos belezas. Músicos e artistas alternativos pelas ruas; nos muros, graffitis aos montes. 
Não é um lugar arrumadinho, nas redondezas há alguns prédios bem caídos, mas, no meio deles, ótimas descobertas como a lojinha infantil incrível Sweet William, a de utensílios para cozinha Whisk e o Aurora Ristorante. Tipo de ambiente que eu adoro!
Mas se você quer uma desculpa mais convincente para sair de Manhattan com as crianças é melhor se concentrar em Dumbo (Down Under the Manhattan Bridge Overpass), a quinta parada do barco a partir da 34 St. Ao descer do barco você já vai ver o Brooklyn Bridge Park. Próximo à ponte, no Píer 1, há um parquinho pequeno e uma lanchonete que serve sanduíches, saladas e bebidas.
Dá para caminhar para o sul e curtir as outras áreas do parque, o que não fiz, ou então ir na direção da Manhattan Bridge. Neste curto trajeto você vai ver o River Cafe, um dos lugares mais românticos de NY (e onde passei um daqueles momentos mágicos da vida; um jantar com o skyline de Manhattan, um cantor cantando New York, New York entre outros standards e neve! O único problema é que não era um jantar romântico, mas um jantar de trabalho e eu estava a milhas e milhas distante do meu amor! rs)
Bom, ali também tem a Brooklyn Ice Cream Factory e a Pizzaria Grimaldi's, famosa pela pizza de massa fininha e pelas filas. Fomos durante a semana e estava tranquilo - Anita comeu um pedaço de pizza inteiro e Lola, dois -, mas, no sábado, quando voltamos, a fila era mesmo desanimadora. Bem debaixo da ponte também tem esta lanchonete da foto acima, com algumas mesas de piquenique, que serve lanches na baguete para viagem bem gostosinhos. Pegamos dois e alguns chips para a volta no barco.
Além da vista, além da pizza, do sorvete, das lujinhas!, em Dumbo ainda tem... tchan-tchan-tchan-tchan!... o Jane's Carousel. Eu como jornalista deveria ter colocado esta informação no primeiro parágrafo, mas a-d-o-r-o suspense! Imagine um carrossel, coberto por uma caixa de vidro, no meio das duas pontes mais lindas de NY - Brooklyn e Manhattan.
Pode acreditar, o que menos se vê no carrossel é criança. Tem adolescente aos montes, casais de namorados, muita gente tentando um auto-retrato para postar nas redes sociais (viva o FB e o IG!) e muitos, muitos velhinhos. Dá gosto de ver!
O carrossel é de 1922, "nasceu" em Ohio e, depois de ser inteiramente restaurado, foi instalado nesta caixa de vidro linda em 2011. Nos dois dias que fomos ao Brooklyn, Lola passeou no carrossel três vezes. Mas, o mais curioso é que ela não ficava observando a paisagem, como nós (não, eu não cavalguei), mas na "bandinha" que toca no miolo do carrossel. Um sistema a manivela, literalmente, faz as cordas baterem o tambor e os outros instrumentos. Ela ficou fascinada. 
No primeiro dia de Brooklyn voltamos a pé pela ponte, com as duas crianças nos carrinhos, e foi uma delícia. Na segunda vez voltamos de barco mesmo. No barco, inclusive, é comum ver várias mães e seus carrinhos trambolhentos e também muita gente com bicicleta.
Do lado de lá do rio também tem outras surpresas, como este enquadramento do Empire State Building no vão da Manhattan Bridge. Vale muito a pena explorar!
* Para quem ama carrossel, como a Lola, dá uma relembrada neste em Paris, datado de 1879!
** Outra parada do East River Ferry é a Governors Island que, pelo que tenho lido, é o point do point dos descoladex. A ilha abre esporadicamente, é bom checar no site. Achei que não seria um passeio tão bacana com crianças e não fomos, principalmente porque no fim de semana que estivemos lá estava tendo um festival de música. Ao voltarmos de Dumbo ao píer 34 vimos que foi decisão mais do que acertada. A fila era quilométrica e o clima total de balada. Para quem está na vibe deve ser uma experiência bem divertida.

11 de jul. de 2013

NY com crianças

E Nova York é um bom roteiro para ir com crianças? Bom, a minha filosofia turística me diz que todo destino é um bom destino e NY no verão é uma delícia, para qualquer pessoa, independente da idade. E lá fomos nós de mala, mala e malinha para passar 10 dias com Lola, de 4 anos, e Anita, de 11 meses.

Na volta, muitos amigos me perguntaram se Anita aproveitou. Vou falar, aproveitou como um bebezão de 11 meses. No avião, chorou na decolagem e no pouso, mas dormiu a noite toda. Por lá, dormiu bastante no carrinho, não no conforto do seu berço; provou de papinhas prontas, sucos industrializados e, ó céus, até batata frita! Saiu da rotina, claro, mas estávamos em férias!

Talvez se tivéssemos ido à praia ela teria aproveitado mais? Talvez. Mas a viagem foi uma delícia. Fomos a parques, parquinhos, andamos muito de barco e até de bondinho. Todo dia saíamos do hotel com as duas em dois carrinhos e uma malinha com frutas e sucos. Voltávamos só ao final da tarde para tomar banho e capotar! Nosso roteiro sem idade escrevo a seguir. Até lá.
A minha Titinha com cara de tadinha no Zoo do Central Park. Tem dó de viajar com criança? Tenho não!

8 de mar. de 2012

FAO Schwarz - NY

Nunca fui para a Disney (ô dó!), mas acredito que a sensação de magia deve ser parecida com a de entrar na  FAO Schwarz, de Nova York, loja super tradicional, com 150 anos de idade. A FAO é aquela do piano gigante do filme Quero ser Grande, com o Tom Hanks de 1988 (velha!), e tudo por lá é feito para encantar. Em janeiro, estive em NY a trabalho, foi uma semana super corrida, mas dei um pulinho na FAO, só para brincar um pouquinho na loja de brinquedos mais incrível do mundo - e não estou exagerando!
Logo na entrada, o visitante é recepcionado por um soldado símbolo da marca e entra no salão principal, com bichos de pelúcias enormes, uma floresta. Em outro ambiente, uma ala só de guloseimas para a criançada enlouquecer.
Acho que o grande diferencial da loja é que lá os vendedores trabalham para brincar com as crianças - e, por consequência, acabam vendendo produtos. Quando estive por lá, em janeiro, havia uma grande oficina de bonecos Muppets, um mais bacana que o outro.
Mas não são apenas nas oficinas que rolam as brincadeiras. Na ala de mágica, tem um mágico ensinando a fazer truques; na de bonecas, uma enfermeira ajuda a criança a escolher seu bebê no "berçário".
Para as meninas, de todas as idades, tem a seção de casinhas de bonecas. Vários estilos de casa - nenhuma contemporânea! - e, o melhor, mostruário de tudo quanto é objeto: abajur, sofás, camas, louças, bonequinhos. Dá para sair de lá com uma casa completa, nos mínimos detalhes.
Por ser uma loja clássica e antiga, a grande maioria dos brinquedos vendidos nos seus três andares são tradicionais. Confesso que não sei de vende Barbie por lá, pois tem tanto brinquedo mais bacana que você nem percebe. Tem boneca com kit de costura e bordado, para a criança fazer a roupa da boneca; para os meninos, faz sucesso a seção Astro Kids, com diferentes tipos de pedras, do mundo todo.
Eu enlouqueci com esta parede com caixas antigas Crayola. Você escolhia as cores e montava o seu kit. Montei dois, não me pergunte porquê.
Foi na FAO que eu comprei aquele mapa de feltro gigante dos sonhos do quarto da Lorena, com o nome dos países e os animais do mundo. Em quatro meses, eles conseguiram inovar ainda mais e, agora, vendem caixas com os meios de transporte do mundo, as pessoas do mundo, os monumentos... Uma loucura. Eu voltei com duas delas, com gueixas, mexicanos, soldado inglês, além de Torre Eiffel, Estátua da Liberdade e Coliseu. O mapa-mundi da Lola está superpovoado - e lindo!

7 de set. de 2011

NY e a comida de rua

Eu não fui a nenhum grande restaurante de Nova York, os mais bambambãs ou estrelados. Mas comi muito bem e achei os preços ótimos. Já falei sobre isso nos comentários do post do Eataly: ultimamente, quando se vive em São Paulo, qualquer lugar do mundo passa a ser até barato. E nessa conta, Nova York sai na frente por outro motivo: tem muitas opções de comidas de rua. Ok, São Paulo também tem, mas eu, ao menos, nunca me atrevi a provar o churrasco grego do centro. Mas lá em NY, brincando de turista, comecei a ver os "carrinhos" que tinham as maiores filas e entrei na maioria delas. =)
O marido esteve em Londres ano passado e voltou falando sobre o Rei do Falafel que existe lá, por isso, apesar de estar sem fome quando cruzei a região de Wall Street, não resisti a provar esse sanduba aí. Ali ao redor da Trinity Church tem vários carrinhos de comida - com vários executivos na fila (parece confiável, vai?). Olha, juro que não estou sendo exagerada, mas o sanduba do Sam's Falafel foi uma das coisas mais gostosas que comi na viagem. Eu na fila só fiquei sacando e, claro, pedi o sanduíche com tudo o que eu tinha direito: pão sírio com babaganuche, hummus, tomate, cebola caramelizada, as bolotas de falafel... por $ 4 dólares. Os mais famintos podem optar por um marmitão. De uma forma ou de outra, após pegar a comida é só continuar reproduzindo os hábitos dos nova-iorquinos. Se sentar nos muitos bancos da praça e se acabar de comer! Delícia.
Carrinhos e trailers de cachorro-quente, cookies e cupcakes (fofos!) têm muitos, mas a indicação do "melhor hot dog de Nova York", dada por vários amigos, era o Gray's Papaya, que tem vários pontos espalhados pela cidade. Passamos por um quando passeávamos pelo Upper West Side e, a mesma história, nem fome tínhamos, mas precisávamos provar o dogão. Eu não sei se eu escolhi errado, mas o que me pareceu mais diferente foi esse dog com repolho e, ok, gostosinho, tem mostarda escura à vontade, mas nada sensacional. O suco de mamão, característico do lugar, eu pulei. É um lugar muvuca e, apesar do broche Polite New Yorker dos atendentes, eles não são lá muito polites...
É claro que não poderia sair de NY sem uma grande experiência de hot dog, então minha busca continuou. No último dia de viagem, ao descer as escadas do Metropolitan Museum (lindo!), demos de cara com uma mini-fila em outro carrinho de cachorro-quente. Era a hora. Minha comparsa sucumbiu ao quejo cheddar bem molenga e eu que adoro uma pimenta, escolhi o cachorro quente com chili.
Confesso que na hora olhei para o cachorro-quente com chili com carne e achei bizarro. Salsicha com carne moída e pimenta! Mas estava di-vi-no. Bem picante, não é um hot dog para iniciantes, mas é mega bom. Com uma coca-cola bem gelada, sentada na escadaria do Met, com um sol lindo e um céu azul eu dei adeus para Nova York feliz da vida.