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8 de nov. de 2012

Carne louca da Rita Lobo

A Rita Lobo é aquela mulher linda, mãe de dois filhos fofos, que tem um apartamento de bom gosto, escreve muito bem e ainda sabe cozinhar divinamente. Se estivesse ainda na redação do Estadão poderia ter escrito isso para ganhar aumento, mas saí do jornal há quatro anos e, bem antes disso, já achava tudo isso da Rita. E, agora, além do site Panelinha, ela tem um programa no GNT. São 15 minutinhos, pá-pum, e, a cada programa, você fica pensando como é fácil ser Rita Lobo. Estar linda e maquiada, fazer uma refeição incrível em poucos minutos e servi-la em louças garimpadas mundo afora.

Parei! Ok, chega de divagar. Fato é que fiquei aguada para fazer a carne lobo da Rita Louca! Ops! E a receita era bem simples, daquelas coloca-tudo-na-panela-de-pressão. Marido comprou todos os ingredientes e, enquanto Anita chorava de sono e Lorena apavorava pela casa, a panela apitou por 40 minutos. Depois que as duas dormiram, desfiamos a carne. Acabamos pra lá das 10h30 da noite, mas fizemos mesmo para prová-la no dia seguinte, geladinha, curtida e... deliciosa. Faz aí!

Carne louca da Rita Lobo
Para 6 pessoas (rende demais!)
O que usar:
- 1 kg de músculo (traseiro, ela sugere);
- 1,5 l de água;
- 1 cenoura;
- 1 cebola;
- 1 talo de salsão (não usei);
- 2 folhas de louro;
- 2 cravos da índia;
- 1 canela em rama;

Para o vinagrete:
- 2 tomates grandes e maduros;
- 1 cebola roxa;
- 1/4 de xíc. (chá) de vinagre;
- 1 xícara de azeite;
- 2 col. (sopa) de caldo da carne;
- sal e pimenta do reino;
- folhas de salsinha e/ou coentro (não usei);

Como fazer:
Lave o talo de salsão e a cenoura e corte-os em 3 partes. Divida a cebola ao meio e, em cada parte, espete com o cravo a folha de louro. Na panela de pressão, coloque o músculo (coloquei em 5 pedaços grandes), cenoura, salsão, cebola, canela e água. Quando apitar, baixe o fogo para médio e deixe cozinhar por 30 minutos. Coe o caldo (e guarde para futuro risoto), desfie a carne e a junte em um vinagrete feito com tomate (usei com sementes), cebola roxa, vinagre, azeite, 2 colheres do caldo de carne, sal e pimenta do reino. Misture bem, coloque em um recipiente com tampa e deixe na geladeira.

*Dica: na hora de comprar a carne, diga ao açougueiro que você vai desfiá-la. Assim, ele corta da maneira correta. Alguns pedaços estavam com muita gordura e não dava para desfiar, daí resolvemos não usar na carne louca.
Em casa, costumamos comer carne louca com uma fatia de queijo prato e rúcula. Desta vez, ainda colocamos uma salsa picante que ganhei da minha amiga baiana-mexicana-tatuiana Debora Beterraba. Recomendo, com ou sem salsa.

7 de mai. de 2012

Pan con tomate

Voltei de férias há duas semanas, mas ainda não consegui parar de comer pão com tomate, o café da manhã clássico da Espanha. Amo tomate e, o que parece estranho para alguns, para mim é a combinação perfeita. Tomate maduro sem pele e sem tempero batido no mixer sobre um pão tostado. Aqui em casa às vezes já deixamos o tomate batido pronto na geladeira e daí é só torrar o pão para, depois, espalhar o tomate e regar com azeite, sal - e pimenta se for o caso. É muito, muito, bom. Eu amo e recomendo.
* A amiga Tati, que está há uma temporada na Espanha e também aprendeu a amar pão com tomate, diz que, diferentemente de mim, ela rala o tomate com casca e sem sementes, para ele ficar mais grossinho. 

13 de dez. de 2011

Sanduba de presunto cru e nozes

Aqui em casa não temos o costume de jantar, aquela coisa arroz e feijão, sabe? Na maioria das vezes, rola um sanduba mesmo, uma massinha e até cachorro-quente, que eu amo! Dia desses, juntei um monte de ingredientes deliciosos e fiz um sanduíche divino, com presunto cru, cream cheese, nozes, rúcula e tomate. Foi só colocar no pão fresquinho, regar com azeite e comer feliz. Ótima pedida para dias de calor. Calor que, espero, continue por aqui.

21 de out. de 2011

Sanduíche de falafel

Não acreditei quando vi no supermercado uma caixinha verde toda simpática com os dizeres: F-A-LA-F-E-L. Como eu iria executá-lo era problema meu, mas fui logo colocando a caixinha no carrinho e pensando em como seria incrivel comer novamente aquele sanduba que comi nas ruas de NY. No último fim de semana, eu e o marido fomos para a cozinha sem pressa para tentar reproduzir o que eu comi em NY e ele, em Londres.
Falafel é um bolinho tradicional da comida libanesa feito de grão de bico, fava e especiarias. Sinceramente, nunca tentarei fazer a receita porque a tal caixinha verde para mim foi perfeita. Foi só seguir as instruções da embalagem e juntar o pózinho super cheiroso com água, deixar descansar por uma hora e fritar em óleo bem quente. O bolinho rende bastante e cresce, por isso é melhor fazer bolinhas pequenas, tendo como medida uma colher de sobremesa. 
Para acompanhar as bolotas de falafel, fizemos uma série de acompanhamentos, unindo as nossas duas experiências. No meu sanduba de NY tinha molho taratour, cebola frita, tomatinhos e alface. No do marido, apenas um molho - taratour, imaginamos - e picles. Para completar, ainda fizemos uma coalhada seca temperada.

A receita do tal do molho taratour também veio explicadinha na mágica embalagem verde. E é bem simples de se fazer:

Receita molho taratour
O que usar:
- 100 g de Tahine;
- 1/2 copo de suco de limão (115 ml);
- 1 dente de alho moído;
- 3 colheres de água;

Como fazer:
Misture o suco de limão ao tahine, aos poucos. O tahine ficará mais grosso. Acrescente o alho moído e mexa bastante. Acrescente a água até a mistura ficar homogênea.
Obs: Ficou delicioso, mas da próxima vez colocarei mais água para ficar mais cremoso e não tão pastinha.

Na bandeja, coloquei alface, tomatinhos temperados, pepino em conserva, coalhada seca, molho taratour e cebola caramelizada na manteiga com uma "benzida" de cerveja. Daí foi a parte mais fácil:

Montagem:
Abra o pão sírio, passe a pasta de taratour e a coalhada no pão, distribua algumas bolotas de falafel, alface, tomatinhos, cebola caramelizada e picles a gosto. Feche o pão e descubra esta maravilha. Fica delicioso. Vai por mim, dá para ser feliz a milhas de distância de Londres ou Nova York.
Cá está a caixinha verde da alegria. A mistura é perfeita, rende cerca de 20 bolotas pequenas de falafel, e custa cerca de R$ 13. À venda no Pão de Açúcar. Para quem é de Tatuí, tem no Barbosa Gold - isso se eu não tiver acabado com o estoque. Falafel addicted.