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27 de mai. de 2013

Eierschalensollbruchstellenverursacher!

Adoro descobrir utilidades - e inutilidades - domésticas naquelas seções de cacarecos das lojas bacanas de utensílios. Há bons anos descobri esta tesoura para ovo quente. Eu não só não gosto de ovo quente, como não gosto de ovo frito, cozido, omelete e qualquer outro derivado. Mas marido ama e faz parte do ritual dele - e, às vezes, da Lorena - comer ovo quente diariamente.
Esta tesoura é a segunda que comprei na Spicy, custa cerca de R$ 40, e é super prática. A primeira durou quase 3 anos, enferrujou e comprei uma nova. Mas, apesar disso, toda vez que o marido ia na casa de uma amiga, ele invejava a engenhoca alemã de quebrar ovos. Era tão nítido que, recentemente, ele acabou ganhando uma de presente, Made in Germany.
O nome não é dos mais fáceis de se lembrar: eierschalensollbruchstellenverursacher! Mas o funcionamento é bem simples, é só encaixar a base cônica da haste de ferro no ovo, levantar e soltar a bolinha de peso para o ovo ser quebrado certinho. CLACK! É o barulho matinal aqui de casa. No site da Take 2 Design ainda dá para conhecer outras engenhocas divertidas, como diversos modelos de quebra-nozes, cortadores de castanha portuguesa (!) e abridores de garrafas. Coisas de louco, mesmo.
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9 de mai. de 2013

Fábrica de Cultura e os 4 anos da Chloe

A Soraya, idealizadora da Fábrica de Cultura Santo Antonio, é daquelas criativas natas. Antes da internet, antes de ter este monte de blog de decoração para a gente se inspirar (e copiar...), ela já fazia coisas lindas, instintivamente. Herança do pai artista e criatividade e bom gosto que já transcenderam mais uma geração.
Há menos de um ano ela decidiu transformar um barracão onde antes funcionava a marcenaria de um amigo em um espaço dedicado a cultura. É um lugar simples, onde todo mundo se sente à vontade, seja para comer um bolo caseiro, para tomar uma cerveja dentro ou nas mesas que ficam na calçada larga, de frente a uma avenida bonita de Tatuí.
Naquele estilo cacareco para todo lado, a cada visita descobre-se algo novo. Pelo amontoado de coisas e também porque ela não se aquieta e vive acumulando mais e mais. E vendendo o que o cliente quiser, sem apego. Os móveis mudam de lugar, as exposições de artistas da região entram e saem e, há alguns meses, quase todos os dias a Fábrica de Cultura virou point de músicos. Tem a turma do jazz, da MPB, do samba e dos chorinho e até do hip hop, dependendo do dia.
Coleções de óculos Ray Ban, de rádios antigos, de máquinas fotográficas, de tranqueiras do Mc Lanche Feliz da sua filha Sofia, tudo tem espaço. Até um par de patins 80tinha! Quando vi na vitrine quase briguei com a minha mãe por ter me convencido a doar o meu. Iria ficar demais na minha sala e ainda daria para eu me exibir, com provas, para minhas filhas.
Semana passada, a Soraya-mente-aberta deu mais uma função para seu espaço, a de buffet infantil. Bom, buffet não é bem a palavra, já que não havia música alta nem brinquedos eletrônicos. Ela e a Tuca, mãe da Chloe, criaram oficinas para comemorar a festa de 4 anos da Chloe. O colégio fica pertinho, mas disponibilizou uma kombi para levar as crianças da classe da Chloe até lá, a farra já começou no trajeto.
A Tuca, que é estilista, pediu no convite escrito à mão para as crianças levarem uma camiseta velha do pai ou da mãe. Ao cortar as laterais e amarrar um fio em cada lado da camiseta, surgiu um avental, que ainda ganhou uma menina/menino de tecido, que as crianças colaram. 
Avental pronto, cada uma ganhou bandana e foi para a bancada fazer um doce com morangos picados, brigadeiro branco e comum por cima. Algo bem simples com 100% de sucesso. Agradou a todos e cada um ainda levou a receitinha para casa.
Depois de comer o docinho, elas brincaram um pouco e logo foram cantar parabéns. Na mesa, lanchinhos e latinhas com balas. Um bolo de chocolate e cupcakes embalados, outra lembrancinha da festa.
As crianças se divertiram por duas horas. E eu fiquei pensando que não é preciso muito para agradá-las. Com criatividade e a presença dos amigos pode-se fazer uma festa e tanto. E viva a Chloe!

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5 de mai. de 2013

Pintura solidária no domingo no parque

Algumas vezes já discuti com amigos o motivo das praças e clubes das cidades, antes lotados de pessoas e convivência, hoje estão às mínguas. Quase sempre chego a conclusão que é por causa destes prédios complexos multiusos, que reúnem piscina, espaço gourmet, espaço kids e preenchem todo o espaço que deveria ser do acaso, do encontro. Por isso, mesmo aqui no interior, morro de inveja das minhas amigas que estão aderindo a esta onda occupy centro de São Paulo. Passeios e atividades culturais e gastronômicas no Anhangabaú, no Minhocão...!
Em Tatuí, a tal da capital da música, como dizem, quase todo sábado tem música na praça. E quase sempre estou lá com a família toda. Anita, aos 10 meses, já bate palma ao ver a orquestra e não pisca em peças de teatro. Sempre prestigio as apresentações, o teatro mambembe que tem surgido por aqui com a divertida Nossa Trupe Teatral, o museu da cidade... Enfim, sou daquelas que acredita que toda forma de arte vale a pena.
Corta! Tudo isso para eu chegar em Sorocaba, no bairro do Campolim, onde eu me deparei hoje com um projeto delicioso, o Pintura Solidária, que leva oficina de pinturas para adultos, crianças e idosos em instituições carentes. Tudo sem custo algum. Aos domingos, no entanto, eles distribuem pinceis e tintas sobre mesas no parque do Campolim. Daí, quem quiser, paga R$ 15 e escolhe uma das dezenas de telas, com ou sem desenho de esboço, para pintar e ajudar a ONG.
Lorena e Laura escolheram pintar uma bailarina e eu também não resisti e pintei minha primeira tela, aos 34 anos. Pensando ser de uma das meninas, a obra de arte até recebeu elogios! =)
Os voluntários mantêm a mesa organizada, auxiliam com noções básicas de pintura, se preciso, e, ao final, duas meninas finalizam a tela fazendo o contorno do desenho com tinta preta, o que é capaz de deixar qualquer borrão muito mais simpático. Abaixo, as quatro lindas bailarinas.
Na manhã de hoje fazia parte do cenário também redes penduradas nas árvores, um show de MPB e crianças e adultos se exercitando pelo parque.
Um dos carrinhos do Vai e Vem, uma biblioteca itinerante onde é possível emprestar livros sem burocracia alguma, estava estacionado por perto. Mais um ponto para Sorocaba.
No parque também há, aos finais de semana, imagino, algumas barraquinhas de artesanato, uma de suco natural e uma de caldo de cana. Andando por lá ainda dá para encontrar uma diferente espécie de arbusto, a que produz papeizinhos com poesia. Para ler e se alimentar sempre que possível.
* Aqui no CantaGallo também já escrevi sobre outro projeto de leitura bem bacana, o Histórias em Movimento. 

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3 de mai. de 2013

Fazenda Capoava

Algo me diz que outono combina com sítio, com passeio a cavalo, cheiro de mato, balanço na rede e orvalho na grama. Deve ser uma daquelas memórias afetivas que acumulamos ao longo da vida. Com vontade de fazer um passeio diferente, no último feriado comecei a pesquisar hotéis no interior de São Paulo para passar o dia assim, sem pressa.
Já tinha lido várias vezes sobre a Fazenda Capoava, que fica na estrada que liga Itu a Jundiaí. Liguei e perguntei se era possível fazer reserva no restaurante e aproveitar um pouco o dia por lá. Fiz a reserva e lá fomos nós. A fazenda faz parte do Roteiro de Charme e é mesmo muito agradável.
No casarão principal fica o restaurante, que serve comida caseira. Ao lado há uma pequena piscina com várias espreguiçadeiras e vista para o lago. Depois ficam as cocheiras, um bar espaçoso com várias redes penduradas na varanda, sofás confortáveis, salas bem decoradas e até um fogareiro no chão de tijolão rústico, que deve ser acendido em dias frios.
As crianças podem brincar, sem custo algum, com os monitores, que são bem atenciosos. Passear a cavalo, caiaque, bote e há, para adultos, bicicletas para trilhas - atividades pagas.
Fazendo a reserva no restaurante, não se pode usar a piscina, nem a sauna e quadra de tênis. Nós fizemos a reserva no restaurante, mas acabamos comendo no bar da cocheira, que tem cardápio de porções, sanduíches, saladas e grelhados. Apesar de ser um ambiente delicioso, o atendimento foi bem ruim. As porções e pratos demoraram muito além do razoável e ainda houve troca de pedidos, enfim, uma pena. Talvez almoçar no restaurante, que é self service (R$ 79 para adultos e R$ 36 para crianças acima de 5 anos), fosse a melhor pedida.
Tirando a decepção com a comida, tudo foi ótimo. Lorena, pela primeira vez, andou a cavalo (R$ 50 a R$ 120), de bote e ainda nadou no rio. Viu os cavalos tomarem banho, se sujou a beça e voltou no carro acabada, dormindo.
 
O hotel ainda tem o pacote day use para até 5 pessoas que funciona das 9 às 16h30. Com ele, fica disponível ao custo de R$ 336 um quarto de apoio e é possível usar piscina etc. Mas as atividades extras são pagas - mesmo para quem está hospedado no hotel. (R$ 1.888 pacote de sexta a domingo com pensão completa).
Além dos cavalos, há uma ilha com macacos, galinhas e patos soltos pela fazenda. Muitos bancos sob as árvores. Tranquilidade e ar puro para curtir um destes dias de céu azul de outono.
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25 de mar. de 2013

Máscara de coelhinho

Foi só aparecer na timeline do meu facebook um DIY (Do It Yourself = Faça você mesmo) de Páscoa para eu chamar a Lola para ver. Vamos fazer mãe! Segunda-feira de manhã dá uma preguiça danada, né? Mas eu tinha os pratinhos de papelão que havia comprado para uma oficina de máscara da Matinê da Lola. Os pratinhos, por sinal, custam R$ 7,00... o cento! Daí papel sulfite, canetinha, grampeador e elástico renderam bons minutos de distração. Como as orelhas ficaram muito compridas, tivemos de dar um truque com pedaço do pratinho. Para não ter erro, faça as orelhas e os bigodinhos de papel cartão ou com o próprio pratinho. Abaixo, algumas sugestões que capturei no bom e velho Google. Pesquise por easter + bunny + diy que encontrará centenas de boas idéias.



7 de fev. de 2013

Como fazer saia de tule sem máquina de costura

Eu sou daquelas que, ao pregar botão, quase sempre fura o dedo e mancha a roupa de sangue. Mas uma senhora de uma loja de aviamentos me garantiu que, para fazer a saia de tule colorido que tinha visto na internet, era preciso mais paciência do que habilidade.

E eu, que sempre subornava uma amiguinho nas aulas de atividades manuais, coloquei na minha cabeça que iria conseguir. Para fazer uma saia de tule, descobri, não é preciso máquina de costura. A seguir, um passo a passo para você tentar. A minha eu fiz em, mais ou menos, quatro horas de trabalho (distribuídas em vários dias), portanto, dá tempo para você fazer para o carnaval.

Com maiô ROUPA PARA BRINCAR e improviso, a sua palhacinha vai ficar um arraso!


Comprei 14 metros de tule de diversas cores na Casa do Tule, na 25 de Março, que tem mais de 30 cores de tule. Para dar suporte à saia, ajustei um elástico grosso na cintura da Lola. Para facilitar, coloquei o elástico em um balde, assim ficou mais fácil de passar os pedaços de tule.

O tule é amarrado com nós. E o mais chato é cortar o tule. Cortei tiras da largura das tábuas da minha mesa, cerca de 18 centímetros. Como a saia é toda desigual, não se preocupe em deixar tudo milimetricamente retinho. Tinha pedaços beeem tortos e, no final, isso nem aparece.
Passe pelo elástico a faixa de tule, dê um nó e puxe para baixo. Lorena está com 1 metro de altura e cortei faixas de 18 de largura e, mais ou menos, 36 de comprimento.

Depois, para dar um volume maior, em cada uma das duas pontas de cada faixa de tule (que ficou com cerca de 18 centímetros), amarrei trapinhos de tule. Trapinhos duplos de, mais ou menos, 18 x 10 (aproveitei a sobra de cada tira) em cada uma das "pernas" do tule.
O resultado é este aí, uma saia colorida curinga. Variando as cores, rola saia de oncinha, bailarina, princesa, coelhinha e animais diversos e o que mais a sua imaginação criar. Bom carnaval!


Na foto acima, a saia recém-concluída. Abaixo, com vários carnavais no currículo! =)


Para maiôs confortáveis e coloridos acesse: www.roupaparabrincar.com.br

1 de fev. de 2013

Histórias em movimento

Eu sou daquela tipo de mãe que adora presentear crianças com livros. Mas, na correria do dia a dia, confesso que não são todos os dias que leio ou conto uma história para minhas filhas. E é por isso que achei especial o projeto de uma querida amiga, Monalisa Lins, que criou junto com sua família o Histórias em Movimento.

Conheci a Mona nos tempos de redação do Estadão. Ela, fotógrafa, sempre foi daquelas parceiras que fazia a pauta ficar muito mais divertida. A Mona é casada com o Evelson de Freitas, também fotógrafo, e tem dois filhos, o Leonardo, de 8 anos, e a Ana Laura, de 3 anos. Os quatro são contadores de histórias e voluntários em asilos, parques e praças de São Paulo.

Há tempos ela me falava sobre esse projeto e, há pouco, decidiu criar um site para incentivar as pessoas a ouvirem e contarem mais histórias. Em tempos de excesso de internet, Iphones, Ipads e tantos outros "ais", nada mais bacana do que voltar o olhar para um hábito ancestral. Seja para se aproximar dos seus, para aumentar o conhecimento, para fazer uma pausa na rotina, para arejar a cabeça ou dar um refresco na alma.

No site Histórias em Movimento você encontra histórias, adivinhas, trava-línguas, roteiro de bibliotecas e descobre a diferença entre contar e ler uma história e os benefícios destas duas práticas. Muitas das histórias compartilhadas no site ainda são ilustradas com os desenhos dos filhos da Mona. Uma delícia!

Bom, nós, humanos, não cultivamos mais o hábito de nos reunirmos em volta da fogueira para ouvir e contar histórias. Mas que bom seria se nos permitíssemos, com mais frequência, nos desconectar? É isso. Como diz Mona e sua família, entre nesta rede; faça a sua roda.
*Na foto, Lola fazendo a sua roda de leitura (não, ela não sabe ler!). Cena espontânea que me encheu de orgulho.

4 de dez. de 2012

Kit mini chef da Lelê

Não é novidade que sou fã de lembrancinhas simples e criativas. E quando ela versa sobre cozinha e receitinhas então, eu amo! Por isso, adorei a lembrancinha de mini chef da festa da Helena, que já teve sua festa de jardim publicada aqui. Desta vez, em vez do kit artista, a Lelê distribuiu para os amiguinhos um kit personalizado de chef.
Junto com o avental, na sacola, a Paulinha colocou uma colher de pau com o nome da criança, um guardanapo, uma touca para a criança usar na cozinha (a Lorena amou e ficou muito engraçada), um saquinho com um envelope com uma mistura pronta de bolo de caneca e outro de suco, para fazer um chup-chup. Junto com tudo, um caderninho com algumas receitas da família da Lelê, como o cupcake sucesso da Bisa. Uma lembrancinha divertida e ótima para guardar de recordação.