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22 de jun. de 2014

O MAC e o labirinto

Há uns sete anos, quando editava uma revista de um shopping de São Paulo, decidi pedir para a repórter do Estadão Camila Molina, expert em artes plásticas, um texto sobre a nova safra do mercado de arte brasileiro. E ela me apresentou três artistas e um deles ficou para sempre na minha cabeça. Assim que vi as fotos das obras 3D do Henrique Oliveira, feita com tinta e restos de tapume, adorei. Anos depois, em um outro projeto, de uma revista de lançamentos de uma empresa de tinta, pensei nele para falar sobre texturas. Ele, montando uma exposição em Miami, negou, dizendo que não queria ver seu nome associado a nenhuma marca. Para o trabalho não foi tão bacana, mas ele estava certo.
Historinha boa de lembrar, nada mais. Assim que vi que ele estava montando uma super instalação no novo MAC USP, no antigo prédio do Detran, no Ibirapuera, percebi que, enfim, poderia conhecer sua obra de perto. E que obra. O labirinto de tapume mede mais de 70 metros e preenche quase todo o espaço do edifício anexo do museu. Uma caverna para adultos e crianças se divertirem.
A obra Transarquitetônica começa em um corredor quase que asséptico, um cubo branco com forro em gesso e luz fria embutida. A estrutura, no entanto, vai se corroendo, se transformando em tijolos e reboco; depois, em parede de taipa de sopapo, placas de madeirite e, então, lascas de tapume. Por fim, os corredores de tapume se estreitam e se mesclam a raízes de árvores.
Entramos na instalação e vamos acompanhando essa decadência da obra, brincando de encontrar saídas no labirinto e, de certa forma, refletindo sobre a moradia, a arquitetura, a vida. Eu confesso que fiquei bem impactada pela obra. Lorena no começo ficou com medo, mas logo encontrou outras crianças e relaxou.
Quando fomos, em um sábado chuvoso, outras famílias também escolheram o museu para passear. E o MAC é mesmo um ótimo programa: sozinho ou, com tempo bom, feito em conjunto com um passeio pelo Parque do Ibirapuera (o restaurante do MAM, dentro do Parque, é uma delícia).
O prédio tem sete andares e boas surpresas, como o gato gigante da Nina Pandolfo, que ronrona, para desespero da Anita! Visitamos três andares e foi uma delícia. Com espaços amplos, a cada andar há, no final do corredor, uma atividade lúdica.
Depois de ver quadros de Alfredo Volpi, do acervo do museu, as crianças podem fazer a sua própria arte com peças de bandeirinhas em madeira. Em outro andar há uma espécie de camarim, com espelho, moldura de quadro e um baú de acessórios para a criança se fantasiar e visualizar seu auto-retrato - ou seria selfie?
Lá também está exposto o quadro A Negra de Tarsila do Amaral, lindo. No último andar há obras bem contemporâneas que as crianças amam, como o fusca vermelho feito de plástico. Lá, do terraço, ainda tem uma linda vista de São Paulo. Vale a pena.
A entrada no MAC é gratuita. Também há estacionamento (pequeno) no museu de graça. A exposição do Henrique Oliveira fica em cartaz até novembro. 

26 de mai. de 2014

Exploradora de Pinacoteca

Morar no interior é ó que delícia, ó que tranquilidade, e, eu completo: ó que falta de opção de lazer! Posso dizer isso por minha cidade, Tatuí, que não tem um parque público, nem um Sesc (lágrimas), apenas um museu pequeno e bem conservado (que já fomos incontáveis vezes) e um cinema mambembe. Em dias de chuva, nem na praça dá para ir - e nem trocar figurinha do álbum a Copa! E foi por isso que, no último final de semana chuvoso, fomos para Sampa para explorar algumas de suas muitas opções indoor. De bate e pronto tinha na cabeça três lugares que queria visitar - e nenhum deles era shopping! Todos eram museus, que eu e marido sempre amamos e as meninas adoram, cada vez mais.
Fazia bons anos que eu não ia à Pinacoteca do Estado e, depois de ver no IG uma dica de um kit para crianças desenvolvido pela Educateca, decidi ir para lá. Mesmo sendo sábado, mesmo com chuva, deu para estacionar o carro na área do museu e percorrer as salas sem muvuca. Estacionamento e visita gratuita.
Não há informações claras sobre o kit de jogos, nem sei há quanto tempo funciona, mas, ao chegar, fui me informar no balcão da Educateca. Escolhemos o kit básico, que vem com uma sacolinha, bloquinho e lápis e - Lola amou! - um binóculos, um broche e um livro com pistas sobre obras de arte espalhadas pelas 11 salas do acervo. Sempre que vou a museus brinco de caça ao tesouro, instigando a curiosidade delas, na Pinacoteca está bem fácil e gostoso fazer isso.
Com a imagem reproduzida, a cada página há três pistas: a imagem está perto de um objeto quente; o desenho está em um quadro com céu com poucas nuvens; o espaço é tão grande que nem dá para notar a quantidade de pessoas dentro dele. E assim foi; num záz passamos pelas obras da Pinacoteca, um prédio lindo que vale visitar e voltar sempre.
Além do acervo, está em cartaz a exposição Zero (até 19 de junho), que conta com duas instalações de espelhos e luzes que as meninas adoraram. A obra suspensa de Laerte Ramos (até 29 de junho) também chama atenção, mas o que elas mais amaram foi o chafariz colorido da Niki de Saint-Phalle. As "Nanás" cospem água pela boca, braços e tetas.. uma diversão.
Além deste kit explorador há algumas opções de jogos, com diferentes níveis de dificuldade: moleza, dureza e racha-cuca. Não testamos, mas as caixas pareciam bem bacanas. Na visita à Pinacoteca, sem chuva, ainda dá para passear pelo verde e pelas esculturas do Parque da Luz, que é um dos mais lindos da cidade, e admirar de perto a Estação da Luz, é só atravessar a rua.

Uma van também leva de graça os visitantes até a Estação Pinacoteca, ali perto. É lá que está a obra da Tarsila do Amaral, que eu esperava encontrar na Pinacoteca e já fui falando para a Lola. A obra (São Paulo) do acervo da Pinacoteca está, me informaram, junta com outras quatro da Tarsila na Estação.
Na Pinacoteca, com vista para o jardim, também tem um café bem aconchegante, que tem sempre duas ou três opções de pratos para almoço, mais pão de queijo, brigadeiro e outras delícias.
* Na foto, Lola analisando o caipira de Almeida Júnior e o Mestiço de Cândido Portinari.

** Já escrevi sobre criança + museu por aqui também, vai lá.

11 de set. de 2013

Casa Cury

Não sei se acontece em todas as profissões, mas na minha muitos colegas sonham em fugir da redação e abrir um bar. Não sei se pelo excesso de plantões ou pelo gosto pela boemia, fato é que, há três meses, São Paulo ganhou mais uma casa de jornalista. Uma casa mesmo, não um bar, a Casa Cury, um restaurante árabe com pratos deliciosos e preços honestos.
Foi uma amiga que me indicou o restaurante, que fica em Perdizes, na Apinajés, e, no que fui pesquisar, reconheci a dona, ex-colega de Estadão. A Casa Cury é comandada por Alessandra Porro, jornalista cansada de redações que tem no currículo curso de gastronomia na Itália, e Celso Cury, seu marido, publicitário que tem em seu portfólio dezenas de receitas de família.
Pelo restaurante, em quadros e porta-retratos, parte da história dos dois - a casa deles, diz Alessandra, está com as paredes vazias. Alessandra fica no salão com seu bom papo enquanto Celso, neto de Inácio, o senhor aí da foto; na cozinha. Estivemos lá rapidamente semana passada, tempo suficiente para provar três dos pratos do cardápio, todos deliciosos.
Acampanhado pelo chopp Bamberg, da minha vizinha Votorantim que não conhecia e adorei, provamos duas das especialidades da casa: o falafel em forma de aperitivo - é também servido no prato e como sanduíche -, e o Shawarma, sanduíche de carne no pão folha com pepino, tomate, cebola e temperinhos mil. Os pratos custam, em média, R$ 18.
O marido ainda caiu de amores pelos ovos com basturma e coalhada. Nunca tinha ouvido falar em basturma, que parece um embutido, mas não é. Alessandra nos explicou que é uma carne curada, temperada com páprica e feno grego, bem popular na Armênia. Seu fornecedor, um senhor armênio, diz que, a cada dez quilos de carne, sobra-se três depois do seu preparo. É uma espécie de carne seca (pode ser?), um prato clássico de café da manhã, mas que marido nem ligou e degustou durante a noite, com chopp. 
A Casa Cury já recebeu no seu pouco tempo de vida diversas críticas positivas e eu, humildemente, também recomendo. Para uma refeição rápida, para um happy hour, um almoço de final de semana, ai que delícia, vai lá!

* Fotos minhas e da FanPage da Casa Cury.

18 de mai. de 2012

Baby Bum, o Mercado Mundo Mix Kids

Até domingo está rolando em São Paulo, na Vila Leopoldina, a feira Baby Bum. Para quem é de das antigas, uma espécie de Mundo Mix Kids, com muitas marcas de roupas, decoração e enxoval que ainda estão começando - a maioria não tem loja física e trabalha apenas no mercado online. O espaço está bem organizado, desde o estacionamento (R$ 22) até o funcionamento. Você visita o estande e, se decide comprar, paga todas as fichas em um único caixa - e cada ficha tem a cor do corredor da feira. Bem legal. Ainda tem espaço com atividades para as crianças.

A Baby Bum não é uma feira de pechincha. Eu, ao menos, não pago R$ 80 em um tapa fraldas, por mais importado e incrível que ele seja. Há roupas carinhas, sim, mas dá para encontrar por lá bons achados - ou simplesmente não resistir às fofuras de preços salgados, como o vestido de festa junina à Maria Bonita da Bicho Brasil.
Para quem está grávida, tem muita mala linda para a maternidade, ideias para enxoval e cada bichinho e almofada fofo! Abaixo segue uma breve seleção do que achei mais bacana.
Moda:
Matraca ganhou meu coração. Eu e o meu bolso ficamos gratas por encontrar uma marca para meninas com roupas lindas e alegres com preços simpáticos. Vestidos para meninas (cerca de R$ 65) de até 8 anos e algumas opções para mães também;
Ilha Dodô marca parceira do blog, que faz roupas confortáveis para meninos e meninas, sem distinção. No estande tem bodies, mantinhas e babadores;
Pinguino 100% para meninos. Alguém teria de se preocupar com as mães de meninos, não? E as roupas da Pinguino são confortáveis e com estampas super legais. Macacão quentinho e descolado para os pequetitos;
Tchunga tem pijamas de superpoderosos, bodies de desenhos e ainda roupas/fantasias que, vai por mim, se você comprar seu filho não vai querer tirar;
Spirodiro na linha roupa/fantasia ou roupas para brincar, como diz o slogan;
Decoração:
Frappé é quem faz essas almofadas rock'n roll, como a da Amy Cream, Leite Gaga e do Milk Jagger. Minha comadre Fran ainda comprou uma mochila de caixa de amplificador Marshmallow para seus meninos arrasarem;
Uauá Baby também tem almofadas fofas, de cupcakes, brigadeiros e ainda desenvolve enxovais com tecidos bem bacanas;
Supersoniko o estande não tem a variedade da loja virtual, mas tem pôsters lindos a preços justos (cerca de R$ 50);
- Família Ripinica bichos de crochê estão na moda, certo? Lá tem algumas opções, além de charmosos Divinos de feltro - que estarão no quarto da Anita;
Caracou bichos de tecidos estampados lindos;
Minimimo para quem curte festas de aniversário com gosto caseiro. Mesas enfeitadas com bonecos de feltro e toalhas decoradas que mais parecem casinha de bonecas;
Prêmio criatividade levou o pessoal da Quentinha (CraftStudio), que lança site no próximo mês. No estande estão sendo vendidas caixas de atividades, como de customização de camisetas, para fazer blocos de anotações, bonecas de pano, pingentes etc. Tudo vem embalado e etiquetado com charme na caixinha, que traz todos os acessórios necessários e manual. Presente criativo a partir de R$ 50. 
* A Baby Bum estará aberta sábado e domingo, das 10 ás 20 horas. Mais informações no site Baby Bum. Quem não puder ir à feira, pode pegar no site o contato de todos os expositores.

19 de dez. de 2011

Pricake

Já faz um tempo que uma amiga querida apareceu em casa com essa caixa com mini-cupcakes. A caixa, em si, já é uma graça, de super bom gosto. Dentro, uma variedade de mini bolinhos, como os de cenoura com recheio de goiaba, coco com abóbora, chocolate com maracujá, rapadura, capuccino... São mais de trinta sabores, todos com 3,5 centímetros. Dá para comer como pipoca ou dar de presente para alguém querido neste fim de ano.
* Quem quiser reproduzir alguma receita, é só clicar no site da Casa e Comida. Lá tem a receita do bolinho de cenoura com goiaba.
** A Pricake fica na Avenida Higienópolis, 467. Há também opções de cupcakes kosher.

30 de nov. de 2011

Garcia & Rodrigues

Por uma daquelas ironias da vida, o carioquíssimo Garcia & Rodrigues fechou seu tradicional ponto no Leblon e abriu uma filial em São Paulo, no novo Shopping Vila Olímpia. O Garcia & Rodrigues é uma espécie de brasserie/restaurante, com vitrines de encher os olhos, e serve desde lanches até pratos mais sofisticados.
Para pessoas-carboidratos como eu, a vitrine de pães é de chorar de emoção. Logo na entrada, os doces e os pães ficam à vista e, por ali, em uma ambiente super aconchegante, com muita madeira e piso de ladrilhos hidráulicos, são servidos pratos rápidos. Na minha primeira visita fiquei por ali e degustei um hot dog granfino delicioso, com salsichão, brie e mostarda Dijon.
Da segunda, acompanhada do marido, fomos provar os pratos do restaurante, que também é muito agradável. No centro do restaurante há uma ilha-bar, de onde saem várias caipirinhas de frutas. No cardápio, pescados, carnes e aves e massas, ou seja, de tudo um pouco, para todos os gostos.
O marido estava inspirado e escolheu a codorna ao forno com pêras e uvas e eu fui de... carboidrato, fettuccini com cogumelos.
Para facilitar a vida agora nas festas de final de ano, o Garcia & Rodrigues pode ser uma boa pedida. Eles também têm uma rotisserie e preparam patês, terrines, foie gras e canapés diversos. Delícia.

25 de set. de 2011

Catavento Cultural

A ideia era ir para a praia, mas minha personal meteorologista me informou que o tempo estava péssimo por lá. Com preguiça de subir e descer as ladeiras do zoológico e procurando por um programa que não fosse o parquinho do Ibirapuera (que eu amo), me lembrei de um post do blog da Mari, o Mãe de Rua, onde ela falava sobre como é bacana o Catavento Cultural, museu da ciência que fica lá no centro de São Paulo. A Mari é uma amiga dos tempos de Estadão e nós duas temos filhos praticamente da mesma idade, por isso, sempre fico esperta nos posts e nas dicas que ela escreve.
O Catavento Cultural é um espaço relativamente novo que ocupa o antigo prédio da Prefeitura, o Palácio das Indústrias, que todo mundo adora falar que é horrível. É meio estranho sim, fica ao lado do Parque Dom Pedro, um lugar feioso, sim, mas o tal do museu interativo é muito bacana. Programa perfeito para pais e filhos. Afinal, nada mais chato do que ficar vendo seu filho brincando na piscina de bolinha, não é? Lá no Catavento dá para adulto se divertir junto - e relembrar os tempos do colégio.
A indicação do museu é para crianças acima de 7 anos. Lorena tem dois e meio e isso não a impediu de brincar e fazer chororô na hora que falamos que íamos embora. Não é preciso saber o que é uma mitocôndria para tirar proveito das quatro seções do Catavento: universo, vida, sociedade e engenho. No pavilhão do Universo passamos rápido, mostramos as estrelas, os planetas, como o sol é incandescente. Na Vida ela se ateve ao aquário de peixes, às centenas de borboletas coloridas, ao bicho pau e ao peixe leão, coisa feia, que estava no aquário de peixes venenosos.
A parte mais bacana, sem dúvida, é a Engenho, que, logo na entrada, tem a Sala das Ilusões, uma espécie de mini-casa maluca do Playcenter. Lembram como era divertido ver a bola subir ao invés de descer, de não conseguir encostar as costas e os calcanhares na parede (que não parece mas é) íngrime? Lorena amou jogar água cor de rosa na canaleta e ver que a água subia. Ao fundo, cadeira para papai e filhinha se sentarem e tentar se levantar.
Daí, enquanto eu já estava achando o museu um super programa legal, me deparei com esse Portinari aí da parede. Dá para apreciar o quadro enquanto seu filho tenta levantar um adulto com a ajuda da alavanca.
Os cabelos fininhos da Lola se arrepiaram rapidinho assim que eu encostei na bola de eletromagnetismo, para alegria dos estudantes que estavam por lá. Aliás, t-o-d-a-s escolas deviam ir ao Catavento, é uma super aula prática de biologia, física, química e ciência. Como eu me lembrei da minha professora de biologia ao ver os cromossomos, os vírus, como é o ouvido internamente, como são feitas as vacinas, como as plantas se alimentam. Muito bacana.
E que criança não gosta de bolha de sabão, não é? A Mari já tinha falado da engenhoca que produz bolhas de sabão gigantes que tem por lá. Comprovado e aprovadíssima. É só entrar na "máquina", mexer o "bambolê" na água com sabão que fica em volta e puxar a corda para se sentir dentro de uma cápsula de bolha de sabão. O máximo. Na mesma seção, Fluídos, ainda há um tanque e varetas de diversas formas para as crianças brincarem de bolha de sabão.
Mas foi na sala de Luz e Óptica que a Lorena pirou. Espelhos que nos deixam magrinhas (deviam comercializá-lo!), gordinha, como é formado o arco-íris e a incrível sala dos espelhos. Ela entrou e se encantou com as outras cinco Loreninhas lindas que tinham lá.
Logo entendeu a brincadeira e começou a fazer roda-roda com suas gemeazinhas - com direito a caranguejo peixe é! Na sequência, ministrou uma aula de balé completa para suas aluninhas: borboletinha, esconde a borboletinha, cabeça no pé, pé para cima, pontinha de pé... Só por isso já valeria o passeio.
No entorno do Catavento ainda há um avião e trens de verdade e muito espaço para correr. Por lá há também a máquina de cochicho (a foto lá no alto), capaz de transmitir o som a uma distância de trinta metros. Depois de duas horinhas divertidíssimas, agora, faço coro junto com a Mari: recomendo o Catavento sem piscar nenhum olho.

* Se você não se lembra o que é uma mitocôndria ou quer se divertir feito criança, o Catavento Cultural fica aberto de terça a domingo, das 9 às 17 horas. O ingresso custa R$ 6. Para o passeio ficar ainda mais gostoso, na saída, dê um pulinho no Mercadão, que fica ali ao lado, e coma um sanduba de mortadela!

22 de set. de 2011

Padaria do Mosteiro

No final de semana que decidi bancar turista no centro de São Paulo, demos uma passada rápida no Mosteiro São Bento. Já sabia que os brunches do mosteiro, que acontecem sempre no último domingo de cada mês, após a missa das 10 horas, eram concorridíssimos e também sabia que lá na igreja mesmo havia uma padaria, com bolinhos e bolões feitos pelos monges com receitas seculares.

Entre as delícias há geléias, pães, como o de mandioquinha que é batizado de Pão São Bento, e o Bolo Escolástica, receita suíça com nozes e maçãs. Mas eu me apaixonei mesmo pelo cupcake, ok, confesso, me apaixonei pela lata marrom que, por acaso, tem dois cupcakes de chocolate com nozes dentro. Lindas!

Outro dia, nas minhas andanças pela net, descobri que essas delícias são vendidas não só lá no centrão, mas agora em uma unidade da Padaria do Mosteiro nos Jardins, na Barão de Capanema, mais especificamente. E, ao abrir o site da padaria, fiquei encantada. As paredes e o balcão são forrados com folhas de cobre, ambiente super clean e chique, bem diferente da mini-padaria lá do centro, que é simples. Nas prateleiras, caixas lindas que podem ser um super presente para alguém querido. Como dizem por aí, fica a dica.

13 de set. de 2011

Brasserie Victória

A Brasserie Victória é um dos clássicos do Itaim Bibi, em São Paulo. E não é por sua decoração, praticamente inexistente, nem pelas suas garçonetes-senhorinhas, mas pelas delícias que saem da sua cozinha há algumas décadas. A qualquer dia da semana, está sempre lotada - de senhorzinhos do bairro, de famílias inteiras e pessoas que trabalham ali perto da Juscelino Kubitschek.
Para mim, é lá que se faz a melhor esfiha de carne de São Paulo. Eu prefiro a fechada, com massa bem leve e fininha, que desmancha na boca, mas há opções de massa folhada, aberta e outros recheios. Outro ponto positivo é o atendimento ágil. Sabe aquele dia que você quer comer bem, mas não quer esperar 40 minutos pelo seu prato? Então, este é o lugar.
Outro prato que nunca resisto é o arroz com lentilha, bem escurinho, que vem com cebolas caramelizadas por cima. Ou escolho o charutinho de repolho, ou a kafta ou o michui, todos uma delícia. A vitrine do restaurante é outra perdição, cheia de doces árabes e também colahada seca, homus, babaganuche, xancliche, pão sírio... Dá para pedir em casa (no site eles têm até um orçamento online para eventos super prático), dá para comer lá à la carte ou, para os famintos, encarar o rodízio. Delícia.