2 de out. de 2013

Super-heroínas em ação!

De posse de informações privilegiadas dos bastidores da festa de 6 anos da Laura quis fazer para minhas duas meninas uma fantasia de super-herói. Daquele jeito que eu gosto: rápida, prática e barata. A dona da festa já era a Mulher Maravilha, então, fui naquelas lojinhas que vendem camisetas de bandas de rock e de personagens de quadrinhos achando que ia encontrar outras super-heroínas. Mas, pelo menos aqui nas minhas bandas, nada! Gente, como falta super-heroína no mercado! Eu mesma não consegui listar muitas: She-Ra, Feiticeira, Mulher Gato... Como não temos preconceito, fomos de camiseta de "menino" mesmo. Lola de Capitão América e Anita de Super Girl.
Com dez metros de tule azul fiz a saia para as duas - quer dizer, desta vez pedi para uma costureira fazer, mas se quiser tentar segue um modelo caseiro neste post de como fazer uma saia de tule. Mas o charme todo, para mim, foram as botas de feltro. Fiz o "molde" da bota riscando no feltro um tênis de cano alto das meninas. Cortei com um dedo de sobra para todos os lados e levei para a costureira costurar e colocar na sola um elástico unindo as duas bordas da bota, para elas pisarem no elástico e a bota não subir. A bota, na verdade, é uma capa de tênis. Por baixo, Lola usou tênis e Anita, sapatilha. As botas ficaram justinhas e perfeitas, super divertidas.
A Capitã América ainda ganhou um escudo feito com papel cartão pela mãe que relembrou no YouTube como se faz uma estrela de cinco pontas com compasso (difícil!). Os óculos custaram R$ 2, os dois, preço ótimo para o tempo de duração que elas usaram: dois segundos. E assim foi, se divertiram à beça e à vontade e, depois, a camiseta foi para o armário para ser reutilizada; a saia e as botas para o baú de fantasias para novas brincadeiras.

* A aniversariante também estava com uma fantasia linda, feita sob medida. Saia com estrelas aplicadas, collant bordado com lantejoulas e uma capa especial. A bota era de "couro", mas, sem o elástico, não parou no lugar... fica a dica!

1 de out. de 2013

6 anos da Laura, a Menina Maravilha

Quem tem filho sabe, a data do aniversário parece algo mágico na cabeça das crianças. São meses e meses pensando no tema, em como vai ser, quem será convidado, que brincadeiras terão... A festa dos 6 anos da Laura não foi diferente, das muitas ideias, do piquenique com as melhores amigas ao Sítio do Pica-pau Amarelo com bolo de iogurte, o seu preferido, surgiu uma festa de super heróis, de quadrinhos ou algo entre isso e uma festa a fantasia - com piquenique com as melhores amigas e bolo de iogurte. 
Para Laura as escolhas faziam todo o sentido e, de fato, fizeram. A festa toda feita por ela e por minha cumadre Telma ficou uma graça. O tema foi definido pela fantasia de Mulher Maravilha. A ideia, então, era criar uma mesa com toalha de estrelas azuis... tecido não encontrado no mercado interiorano. Problema resolvido assim que saltou da prateleira um tecido de histórias em quadrinhos.
Daí foi só comprar cartolina colorida - azul, vermelha e amarela - e brincar de desenhar os sons das HQ: Pow, Zap, Pof, Bang, Kaboon!!... As bandeirinhas com o nome dela também foram feitas por mãe e filha na semana do aniversário, assim como os brigadeiros e o bolo. "Mãe, se for de chocolate eu não vou comer, eu não gosto!"
Foi uma festa sem adultos, de criança para criança. Laura convidou apenas dez amigas. E, no seu piquenique, teve milho cozido, pão de queijo, uva, morango, suco de laranja, cachorro quente e pipoca. As amigas foram fantasiadas e puderam brincar à vontade de corda, pega-pega, "história da serpente", gincana, bambolê, teatro de fantoches, passa anel, corre cotia, estátua...
Na hora do parabéns, as meninas receberam uma capa de superherói com o "L", de Laura, a lembrancinha da festa, e uma máscara. A capa de cetim foi feita por uma costureira e depois a cumadre colou o "L" de feltro.
Foram quatro horas de alegria e diversão em uma festa caseira, simples, que tenho certeza que a Laura nunca vai se esquecer. Aliás, para ela, a sua festa de 6 anos foi a melhor da sua vida!

24 de set. de 2013

NY: The Meatball Shop

Há dois anos, quando estava trabalhando em uma revista de varejo, estive em NY para uma das maiores feiras do setor. E ao conversar com alguns empresários sobre o que há de original naquela cidade que vive se reinventando um deles me falou sobre o Meatball Shop. À época, havia um (ou dois) restaurante em NY, mas eu estava grávida, enjoada e cansada; Este ano, quando voltei, pude escolher entre cinco endereços. 
A ideia da casa é das mais simples; ter apenas uma especialidade. No caso... meatballs! Ao se sentar à mesa, você recebe um cardápio plastificado e um copo com canetinhas. Daí é só fazer 'xiszinho' na sua escolha: bolinhas de carne de boi, porco, frango, vegetariana... No molho de sua preferência: tomate, cogumelos, picante, pesto... E em mais de uma dezena de acompanhamentos entre risotos, spaguetti, brócolis e vegetais diversos.
As almôndegas podem vir na cumbuquinha, com pão super quentinho e crocante, em forma de lanchão ou em charmosos mini-hambúrgueres - dá para escolher, por exemplo, um trio para degustar alguns dos muitos sabores. Além de deliciosos, o preço também é bem camarada: US$ 7 a cumbuca, US$ 9 o sandubão e US$ 3 cada mini-hambúrguer.
Anita curtiu as bolinhas de carne  - levemente picantes - Lola, naquela fase seletiva, não muito. Mas nós todos nos divertimos em um ambiente bem agradável. O restaurante faz a linha muderninho/balada, com som animado e garçons que até se arriscam a dar uma dançadinha. Mas, diferentemente do que muitas vezes acontece em São Paulo, todos amistosos e solícitos.  
Chegamos para o almoço com duas crianças animadas - e dois carrinhos - e não recebemos nenhuma cara feia, só sorrisos. =) Fizemos uma baguncinha como de costume e todo mundo continuou feliz.
Eu adorei os pratos, o chopp, o atendimento e mais ainda a decoração. Além do teto trabalhado em gesso e dos quadros vintage que enfeitam a parede vinho de parte do salão, dos azulejos retangulares no estilo metrô nova-iorquino da área do delivery e no balcão, moedores de carne antigos estão espalhados pela casa: na parede ao lado do bacão há uma coleção deles, com todas suas peças, e, na porta, um deles faz a vez de maçaneta. Original, divertido, baratex e gostoso. Recomendo.
Estivemos no endereço do Chelsea, para saber mais informações das cinco casas em NY, visite o site do TMS. Pelo Instagram (@meatballers) dá para ver o negócio está se expandindo além-Manhattan - e além- meatballs. Há uma nova casa em LA e uma edição especial de tênis Vans com o logo da casa. E não deve parar por aí...

18 de set. de 2013

Bolo natureba de maçã

No final de semana fomos para a piscina e, dois dias depois, cá estou com mantinha nas pernas com uma preguiça que só de sair de casa. E este tempinho nublado, chove-e-não-molha, para mim, combina com bolo de maçã. Esta receita é antiga, da minha amiga-vizinha-boleira da melhor qualidade, Cris. Daquelas dignas de anotar no caderninho.

O que usar:
- 2 ovos;
- 2 col. (sopa) de margarina;
- 1 xíc. de farinha de trigo;
- 1 xíc. de açúcar (normal ou mascavo);
- 1 col. (sopa) de canela em pó;
- 1 col. (café) de fermento em pó;
- 1/2 xíc. de creme de leite ou 1/2 xíc. de leite fervendo;
- uva passa branca e preta a gosto;
- nozes moídas grosseiramente a gosto;
- 1 maçã grande picada (para não escurecer coloque gotinhas de limão);

Como fazer:
Misture os ovos, margarina, açúcar, farinha e creme de leite na batedeira. Por fim, junte os outros ingredientes sem bater: canela, maçã, passas e nozes. Coloque em uma forma de bolo inglês untada e leve ao forno médio pré-aquecido por cerca de 20 minutos.

16 de set. de 2013

NY: Roosevelt Island e seu bondinho

Viajar com crianças é descobrir atrativos onde muito adulto não vê nada. E, nas nossas últimas férias, depois de pesquisar passeios para se fazer em Manhattan, assim que li sobre o The Tram o coloquei na minha lista de prioridades. Não que tenha me lembrado de uma das cenas de lutas do filme Homem-Aranha, em que o super herói tenta salvar os passageiros de um bondinho pendurado sobre uma ponte, confesso que nunca vi nenhum Homem-Aranha.. Mas um passeio de bondinho para outra ilha, por US$ 4 e, de brinde, uma vista de Manhattan? Eu quero!
A estação do bondinho fica entre a 2nd Avenue com a 59th Street. De um dos parquinhos do Central Park fomos a pé até lá. E, ao chegar, já percebemos que o trem é atração para poucos turistas e meio de transporte para a maioria dos passageiros. Ele liga Manhattan a Roosevelt Island, uma ilha residencial, com cerca de 10 mil habitantes, e muitos destes moradores usam o bondinho diariamente.
O bondinho, que entrou em funcionamento em 1976, é super bem conservado e nele cabem 125 pessoas. São cerca de 115 viagens por dia, praticamente um funcionamento ininterrupto. O trajeto dura apenas 4 minutos, mas é muito gostoso, do bondinho, ir abandonando o caos e o trânsito de Manhattan e chegar à pacata ilha residencial.
E o que tem para fazer na ilha? Nada muito especial, não que isso seja motivo de descarte do passeio. Nós pegamos o Red Bus, que dá uma volta pela ilha, e paramos na capela, que data de 1888. Visitamos a igreja e, ao usar o banheiro do porão, nos deparamos com uma aula de sapateado para crianças. Assistimos a aula por um tempinho, andamos até a estação do bondinho e voltamos para Manhattan - felizes. Próximo à estação tem um (onipresente) Starbucks; na ilha, pouquíssimo comércio. 
Acima, Lola na Roosevelt Island com a vista de Manhattan ao fundo. 

11 de set. de 2013

Casa Cury

Não sei se acontece em todas as profissões, mas na minha muitos colegas sonham em fugir da redação e abrir um bar. Não sei se pelo excesso de plantões ou pelo gosto pela boemia, fato é que, há três meses, São Paulo ganhou mais uma casa de jornalista. Uma casa mesmo, não um bar, a Casa Cury, um restaurante árabe com pratos deliciosos e preços honestos.
Foi uma amiga que me indicou o restaurante, que fica em Perdizes, na Apinajés, e, no que fui pesquisar, reconheci a dona, ex-colega de Estadão. A Casa Cury é comandada por Alessandra Porro, jornalista cansada de redações que tem no currículo curso de gastronomia na Itália, e Celso Cury, seu marido, publicitário que tem em seu portfólio dezenas de receitas de família.
Pelo restaurante, em quadros e porta-retratos, parte da história dos dois - a casa deles, diz Alessandra, está com as paredes vazias. Alessandra fica no salão com seu bom papo enquanto Celso, neto de Inácio, o senhor aí da foto; na cozinha. Estivemos lá rapidamente semana passada, tempo suficiente para provar três dos pratos do cardápio, todos deliciosos.
Acampanhado pelo chopp Bamberg, da minha vizinha Votorantim que não conhecia e adorei, provamos duas das especialidades da casa: o falafel em forma de aperitivo - é também servido no prato e como sanduíche -, e o Shawarma, sanduíche de carne no pão folha com pepino, tomate, cebola e temperinhos mil. Os pratos custam, em média, R$ 18.
O marido ainda caiu de amores pelos ovos com basturma e coalhada. Nunca tinha ouvido falar em basturma, que parece um embutido, mas não é. Alessandra nos explicou que é uma carne curada, temperada com páprica e feno grego, bem popular na Armênia. Seu fornecedor, um senhor armênio, diz que, a cada dez quilos de carne, sobra-se três depois do seu preparo. É uma espécie de carne seca (pode ser?), um prato clássico de café da manhã, mas que marido nem ligou e degustou durante a noite, com chopp. 
A Casa Cury já recebeu no seu pouco tempo de vida diversas críticas positivas e eu, humildemente, também recomendo. Para uma refeição rápida, para um happy hour, um almoço de final de semana, ai que delícia, vai lá!

* Fotos minhas e da FanPage da Casa Cury.

8 de ago. de 2013

Smorgasburg, a feira gastronômica de Williamsburg

O slogan da Smorgasburg é claro: No dogs! E, de fato, não é possível encontrar nenhum cachorro quente pelas muitas barracas que se instalam às margens do East River nos finais de semana. Sim, do lado de lá de Manhattan, no Brooklyn. A feirinha é uma das sensações de NY no momento e tem de tudo: comida boliviana, indiana, vietnamita, azeites e condimentos, pães caseiros, sanduíche de sorvete, iogurtes, ostras...
Todos os finais de semana, cerca de 100 produtores locais se dividem entre as feirinhas montadas em DUMBO (aos domingos) e Williamsburg (aos sábados; sempre das 11 às 18 horas). O ambiente é familiar, mas a concorrência é grande. Nós que fomos com crianças chegamos cedo, por volta do meio dia, e foi ótimo. Deu para provar tudo o que queríamos, sem muvuca ou fila.
A graça consiste em se abastecer na barraquinha que mais te apetecer, pegar sua comida e se sentar na grama ou nas poucas mesas de picnic disponíveis para degustar o prato e a vista de Manhattan. (E repetir o trajeto quantas vezes for capaz!) Um passeio dos mais simples, mas muito gostoso. Por cruzar o rio, pela vista e por degustar comida de qualidade a preços honestos.
No meio da feira também há, dentro de um cercadinho, um produtor artesanal de cerveja. Para pular a cerca, claro, estamos nos Estados Unidos, é preciso apresentar a identidade e não estar acompanhado de dois carrinhos - e de duas crianças. Fica para a próxima! 
O tom entre os participantes é bem tranquilo, como é o bairro. Vou ser obrigada a reproduzir aqui a descrição do New York Times, que é boa demais! Smorgasburg é a Woodstock da comida! Não preciso dizer mais nada, né? Mas se ficou reticente com o título, saiba que é tudo organizado e limpinho! =) 
Solícito e simpático, o produtor de ostras explicou detalhadamente a origem de suas iguarias e como elas se diferenciavam. Eu não como ostra, mas o marido ama e degustou as três opções, cada uma de um canto do país. Adorou, mas, segundo ele, todas têm gosto de... ostra!
Tem opção para todo mundo, e tudo com uma pegada natureba. Eu fui de sanduba indiano, delicioso!, com suco de manga. Lorena quis provar a "raspadinha" e até Anita curtiu seu iogurte caseiro.
O sucesso da feira, que já está no seu quinto ano, fez com que ela se expandisse além-Brooklyn. É possível encontrar estandes itinerantes por Manhattan, como os montados no festival SummerStage, no Central Park. Quem quiser conhecer a feira gastronômica em dias de semana, a Smorgasburg também montou containers na South St. Seaport, uma área devastada pelo furacão Sandy (sim, elA fez muitos estragos!) que está sendo revitalizada. Mas, nos dois casos, são poucos estandes e opções, que fique claro.
Quem curte cacareco também pode visitar outra feira no Brooklyn, também outro sucesso, a Brooklyn Flea. São mais de 250 expositores de roupas, bijuterias, móveis, louças, bicicletas, bugigangas e quinquilharias mil. Eu não fui, para poupar a minha rinite (hehe) e o risco do excesso de bagagem!

1 de ago. de 2013

NY com (e sem) crianças: Brooklyn e Williamsburg

Na minha última viagem para NY, que fiz com a família toda, meu principal objetivo era explorar além-Manhattan. Não que Manhattan não seja o máximo, é! Mas em volta há o Hudson e o East River e um monte de barco indo e vindo, há de ter vida interessante nas margens de lá, certo?
 
Certíssimo! Comecei a viagem repetindo o passeio nível básico além-Manhattan - e um dos meus preferidos -, atravessar a ponte do Brooklyn caminhando em direção a Manhattan. Já escrevi sobre o trajeto aqui no post de três passeios de verão em NY, mas, desta vez, não quis ir de metrô, mas de barco. E, acredite, é muito simples e tranquilo - mesmo com duas crianças. 
Diferentemente daqueles barcos de turistas que se pega ao sul da ilha e são abarrotados de máquinas fotográficas, os barcos do East River Ferry são, pelo menos na minha experiência, vazios. São sete paradas (veja o mapa): incluindo em Manhattan o píer da rua 34 e o píer 11/Wall Street e as paradas em Williamsburg (um bairro do Brooklyn) e Dumbo, a região que fica entre as pontes do Brooklyn e Manhattan. Você usa o barco como meio de transporte (US$ 4, independente de onde você desça) e ainda ganha uma vista incrível de Manhattan, das pontes e, sim, da Estátua da Liberdade. 
E o que tem para fazer lá? Muitas coisas! Em Williamsburg, o pedaço mais descolado do momento, tem uma feirinha gastronômica imperdível aos sábados, e, a caminho da Bedford Street e na própria rua, uma série de lojinhas, cafés e malucos belezas. Músicos e artistas alternativos pelas ruas; nos muros, graffitis aos montes. 
Não é um lugar arrumadinho, nas redondezas há alguns prédios bem caídos, mas, no meio deles, ótimas descobertas como a lojinha infantil incrível Sweet William, a de utensílios para cozinha Whisk e o Aurora Ristorante. Tipo de ambiente que eu adoro!
Mas se você quer uma desculpa mais convincente para sair de Manhattan com as crianças é melhor se concentrar em Dumbo (Down Under the Manhattan Bridge Overpass), a quinta parada do barco a partir da 34 St. Ao descer do barco você já vai ver o Brooklyn Bridge Park. Próximo à ponte, no Píer 1, há um parquinho pequeno e uma lanchonete que serve sanduíches, saladas e bebidas.
Dá para caminhar para o sul e curtir as outras áreas do parque, o que não fiz, ou então ir na direção da Manhattan Bridge. Neste curto trajeto você vai ver o River Cafe, um dos lugares mais românticos de NY (e onde passei um daqueles momentos mágicos da vida; um jantar com o skyline de Manhattan, um cantor cantando New York, New York entre outros standards e neve! O único problema é que não era um jantar romântico, mas um jantar de trabalho e eu estava a milhas e milhas distante do meu amor! rs)
Bom, ali também tem a Brooklyn Ice Cream Factory e a Pizzaria Grimaldi's, famosa pela pizza de massa fininha e pelas filas. Fomos durante a semana e estava tranquilo - Anita comeu um pedaço de pizza inteiro e Lola, dois -, mas, no sábado, quando voltamos, a fila era mesmo desanimadora. Bem debaixo da ponte também tem esta lanchonete da foto acima, com algumas mesas de piquenique, que serve lanches na baguete para viagem bem gostosinhos. Pegamos dois e alguns chips para a volta no barco.
Além da vista, além da pizza, do sorvete, das lujinhas!, em Dumbo ainda tem... tchan-tchan-tchan-tchan!... o Jane's Carousel. Eu como jornalista deveria ter colocado esta informação no primeiro parágrafo, mas a-d-o-r-o suspense! Imagine um carrossel, coberto por uma caixa de vidro, no meio das duas pontes mais lindas de NY - Brooklyn e Manhattan.
Pode acreditar, o que menos se vê no carrossel é criança. Tem adolescente aos montes, casais de namorados, muita gente tentando um auto-retrato para postar nas redes sociais (viva o FB e o IG!) e muitos, muitos velhinhos. Dá gosto de ver!
O carrossel é de 1922, "nasceu" em Ohio e, depois de ser inteiramente restaurado, foi instalado nesta caixa de vidro linda em 2011. Nos dois dias que fomos ao Brooklyn, Lola passeou no carrossel três vezes. Mas, o mais curioso é que ela não ficava observando a paisagem, como nós (não, eu não cavalguei), mas na "bandinha" que toca no miolo do carrossel. Um sistema a manivela, literalmente, faz as cordas baterem o tambor e os outros instrumentos. Ela ficou fascinada. 
No primeiro dia de Brooklyn voltamos a pé pela ponte, com as duas crianças nos carrinhos, e foi uma delícia. Na segunda vez voltamos de barco mesmo. No barco, inclusive, é comum ver várias mães e seus carrinhos trambolhentos e também muita gente com bicicleta.
Do lado de lá do rio também tem outras surpresas, como este enquadramento do Empire State Building no vão da Manhattan Bridge. Vale muito a pena explorar!
* Para quem ama carrossel, como a Lola, dá uma relembrada neste em Paris, datado de 1879!
** Outra parada do East River Ferry é a Governors Island que, pelo que tenho lido, é o point do point dos descoladex. A ilha abre esporadicamente, é bom checar no site. Achei que não seria um passeio tão bacana com crianças e não fomos, principalmente porque no fim de semana que estivemos lá estava tendo um festival de música. Ao voltarmos de Dumbo ao píer 34 vimos que foi decisão mais do que acertada. A fila era quilométrica e o clima total de balada. Para quem está na vibe deve ser uma experiência bem divertida.