12 de mar. de 2012

Festa Boteco Gallo

Eu sou daquelas que não deixo o aniversário passar em branco. Adoro os amigos em casa, em pequenas e grandes festinhas. Mas uma delas, super divertida, estava faltando por aqui, a festa de boteco que fiz no meu aniversário há dois anos. O tema escolhido nem foi lá muito criativo, mas que gostoso que foi! Eu sou mega suspeita porque sempre fui muito mais de boteco-chopp-e-pinga do que balada-boate-e-whisky. Segue o post, resgatado do meu antigo blog, o querido Frango com Banana.Na entrada de casa, coloquei uma lousa, que, na maior cara dura, pedi emprestada em uma papelaria da cidade (que nunca tinha entrado). Na verdade, queria uma lousa caindo aos pedaços de um boteco "diquinta", mas o marido vetou a minha ida ao boteco... :S
No Ceagesp de Sorocaba, comprei dois grandes baldes de alumínio para servirem de vasos. Em outras festas, eles podem acomodar latinhas. Achei boa a aquisição. Comprei também duas outras lousas para a decoração que já usei em muitas outras ocasiões. Além de toalha de plástico e um bom estoque de caixas palitos Gina, que rolaram soltas pelas mesas.
Em uma lousa, escrevi o cardápio com conserva de batata bolinhaburaco quentesanduíche de pernil, caldinho de feijão, sanduba de mortaMdela e ovos coloridos. Tudo feito por mim e pelo marido. Quis fugir dos pastéis, bolinho de frango (típico em Tatuí), torresmo e afins porque não queria fritura.

No supermercado, encontrei essas marmitas grandes e acabei comprando seis delas para servirem de bandeja. Comprei também copos americanos (R$ 9 a dúzia em uma loja de R$ 1,99) para o caldinho de feijão e também para distribuir guardanapos pela mesa. Usei também alguns deles como lanterninhas, coloquei dentro pequenas velas e ficou super lindo.
A outra lousa ficou ao lado da bandeja de pinga. Sabe como é mãe de família, não tem muito tempo para a pinga, por isso, minha coleção está desfalcada, sem a Samanaú e Séria A, mas a orgânica Serra das Almas fez sucesso e eu descobri uma nova pinga querida, a envelhecida cachaça da Torre (a primeira à esquerda), feita em Amparo, São Paulo.
Em outro canto da sala, fiz uma ala VIP, com bebidas para os convidados mais finos. Vaso de cristal com tulipas (lindas!) e uma outra bandeja com whisky, vodca, copo de cristal e tals. O saldo etílico não convém divulgar, mas garanto que todos sobreviveram.
O lavabo também ganhou cara de boteco. A caixa de giz foi para cima da bancada, para os convidados deixarem recados na parede. Resultado, era um tal de turminhas se reunirem no banheiro! Foi um sucesso.
Coloquei o giz em uma caixinha de madeira que parecia que tinha sido feita sob medida para eles. A caixinha, um jabá da época da redação, veio com sabonetes e de tão meiga, guardei. Na bancada do banheiro coloquei minha singela coleção de fósforos (não fumo, mas há algum tempo tinha costume de pedir fósforos em bares e restaurantes) e uma gérbera em uma garrafa de cerveja.
Para dar um clima mais "botequístico", o marido ainda foi na casa da mãe dele buscar a grande coleção de Playboy dele. Hilária. Com relíquias do início da década de 90 como a Playboy da Hortência (!) e Maitê Proença. Foi muito gostoso ler todas as mensagens carinhosas e todas as besteiras escritas ali. O giz vai continuar na caixinha e estará na bancada na próxima festinha.

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