7 de mar. de 2013

Matinê da Lola - As fantasias

Para encerrar a série de posts da Matinê da Lola, algumas das fantasias que rolaram por lá. A minha criatividade não foi tanta e acabei optando por fantasias individuais em casa. Na 25 de Março só encontrei opções sensuais e, como a ideia não era sensualizar, tive de fazer a minha Mulher Maravilha de Meia Idade. Anita de coelhinha (uma barriguinha costurada em um collant e um pompom no bumbum) e também fez uma aparição Bebê Maravilha, Lola de palhacinha e o marido de Lampião, com "bala" de chocolate Batom na cartucheira. 

Mas a família que mais arrasou, para mim, foi a Família Dinossauro. Uma máscara de Batman + papel machê se transformaram no Dino Miguel. Bonés e camisetas também foram customizados. Um arraso! 
* Fotos LizzClick.

28 de fev. de 2013

Matinê da Lola - A diversão

Eu amo festinhas, festas e festões, não é novidade. E amo mais ainda fazer festa em casa. Há um ano até fiz este post aqui, com os 10 Mandamentos das festas infantis em casa! Dá trabalho sim, canseira até, mas eu sei me divertir, aproveitar o antes, o durante e o depois. Na Matinê da Lola, no entanto, eu me superei no Mandamento número 2: Pratique o desapego. Por vontade própria fui até a 25 de Março e comprei um saco com 16 quilos de confete, além de alguns tubos de serpentina. Coloquei o saco aberto na sala, um pendrive com mais de 80 marchinhas e pronto. 
Quer dizer, fiz outras coisinhas também. Vai que as crianças não gostassem de passar algumas horas fazendo guerra de confete! Então, montei também uma mesa com lápis de cor, canetinha, fitas, cola, lã, elástico, tesourinhas, mas, em vez de papel, comprei pratinhos de papel descartáveis para elas criarem máscaras.
A mesa de "atividades", como diz a Lola, eu já tinha feito ano passado, com o pompom do Elmo, e sempre distrai as crianças. Desta vez, a mesa ganhou ainda salpicadas de confete, para a alegria da minha coelhinha Anita.
Tentei recordar o que mais tinha nas matinês da minha infância e me lembrei do concurso de fantasia, que eu nunca ganhei, obviamente. Sou frustrada confessa e, agora, adulta, quis frustrar outras criancinhas (brincadeira!). Comecei comprando cacarecos como óculos gigante e violinhas de plástico para presentear algumas crianças, mas só depois tive a ideia das medalhas que me custaram menos que os cacarecos (R$ 2,50). 
As medalhas foram dadas para as famílias mais divertidas - sim, a matinê também era para adultos! E, para não ter chororô entre as crianças, comprei também bisnagas e pistolinhas de água. O bisnagão retrô não teve saída, grande demais e desajeitado para as crianças, mas a pistolinha todo mundo adorou. Eles enchiam com a água da piscina, sob supervisão dos salva-vidas que contratei... cof-cof!
O último coringa de diversão foi o bexigão, que Lola pediu. Ela sempre vê nas festas de buffet, morre de medo, mas insistiu para ter. Juntas enchemos o bexigão com balas e confetes, mas na hora... BUÁÁÁÁ..! Ficou com medo, mesmo intercalando o choro com - Pega balinha para mim, papai!
Mesmo assim, o saldo foi muito positivo. Confete para todos os lados, aniversariante e família feliz. No dia seguinte da festa, ok, vou confessar, ficamos abrigados na casa da minha mãe para que a faxineira desse um jeito na casa. E, dois dias depois, passei uma manhã aspirando... a grama! Era tanto confete que a chuva não ia resolver o problema. Tirei 9 sacos de aspirador de confete plus graminha e ganhei um bronze que há anos não tinha. Sim, ainda há muitos confetes na grama, mas estes ficarão de recordação para outros carnavais. 

* Fotos apaixonantes da LizzClick.

26 de fev. de 2013

Matinê da Lola - A decoração

Lorena nasceu em fevereiro e, como vive repetindo Jorge Ben, em fevereiro tem carnaval. Mas não é todo ano e, confesso, desde que ela nasceu eu esperava o carnaval de fevereiro. Nos seus 4 anos, bingo, o aniversário dela caiu domingo de carnaval e, finalmente, saiu da minha caixola a Matinê da Lola, uma festa retrô, com muito-muito-muito confete e serpentina de verdade, bisnaga de água e marchinhas. 
A festa começou com um tecido de cetim bem colorido, que fez o fundo para o convite da festa e que, depois, virou os sacos de confete das crianças. Eu, ao menos, sempre fui para a matinê com saco de confete próprio, de tecido vermelho de bolinha branca que minha avó Carmela costurou para mim. Ele, certa vez, até serviu para esconder a minha calcinha, em um carnaval que a minha fantasia de havaiana de fiozinho de plástico se perdeu pelo salão. Mas esta é outra história.
O mesmo tecido serviu para cobrir os três cones de papel que fiz para decorar a mesa (a parte mais difícil, diga-se!). - Mãe, falta um cone, o da Anita! Então, de última hora fiz um pitico, para compor papai-mamãe-Lorena-e-Anita. Em cada um deles, um pompom de tule, comprado pronto nas lojas da Ladeira Porto Geral, no centro. Na mesa ainda coloquei, além de bolo, docinhos e os famosos Cupcakes da Cris, em versão carnavalesca, quatro bisnagões de água, daqueles antigos, que sempre usávamos no carnaval. 
Mas o melhor achado da decoração, sem dúvida, foram as guirlandas de papel que comprei na loja Brilho na Ladeira Porto Geral. Um modelo mais lindo do que o outro por cerca de R$ 4! Coloquei em volta da escada e na porta de vidro que divide a sala do jardim. Usando com cuidado dá até para guardar e usar novamente em outra ocasião. As minhas não consegui salvar, mas ainda tenho outras duas na manga.
Abaixo, os saquinhos de confete e serpentina. Assim que as crianças desciam a escada, já pegavam o seu saquinho. Os seis metros de tecido que comprei serviram de cenário para o convite, para os saquinhos, para os cones da mesa e ainda para um literal pano de fundo para os convidados tirarem fotos. O saquinho foi a lembrancinha da festa. Depois dos parabéns, coloquei na mesa dois vidros com balas e pirulitos para as crianças colocarem os doces no saco e levarem para casa.

Além dos saquinhos de confete, ainda deixei um saco grande, de 16 kg de confete, à disposição das crianças. Ao lado, dois baldes com serpentinas e alguns acessórios extras para as crianças, como tiaras, óculos, tapa-olho de pirata etc. Incrivelmente, eles conseguiram dar fim (se é que podemos dizer assim...) aos 16 quilos de confete e, no final da festa, o saco vazio ainda serviu para Lola aprender como se brinca de corrida de saco.
A sala, os quartos, a cozinha, os banheiros, a garagem, a piscina, a grama... TUDO ficou lotado de confete, mas valeu a pena. Lola se divertiu à beça e, garanto, não só ela. 
* As fotos lindas são da LizzClick. Uma festa especial tinha de ter grandes fotos para nossa recordação...

** Nos posts a seguir, o convite ,a diversão e as fantasias.

23 de fev. de 2013

Matinê da Lola - 4 anos da Lorena


Na minha época, o ginásio do clube ficava abarrotado de crianças nas tardes de carnaval. A gente se deitava no chão para juntar confete, pingava de suor de tanto pular e ainda morria de inveja daquela menina loirinha linda, que, normalmente, nem era da cidade, que sempre ganhava o concurso de fantasia em primeiro lugar. Bem que eu queria que isso ainda acontecesse para minhas filhas aprenderem a brincar de carnaval. Mas, hoje, no clube, a festa se resume a dez crianças de pais animados e nada mais.

Por isso neste carnaval resolvi fazer a festa de aniversário da Lorena de carnaval. O aniversário dela caiu domingo de carnaval para minha alegria e virou a Matinê da Lola. 4 anos com muito confete, serpentina, bisnaga e revolvinho de água, amigos em volta e fantasias divertidas. A seguir os posts da festança.
* O USO DESSA IMAGEM OU DE QUALQUER OUTRA DESSE BLOG SÓ PODE SER FEITO COM A MINHA AUTORIZAÇÃO. ENTRE EM CONTATO: gallo.renata@gmail.com
** Produção caseira! Um tecido estampado preso na parede serviu de cenário, a saia de tule colorida, o collant preto e alguns pompons, de fantasia. Me arrisquei na make e fiz a foto que virou o convite da festa.

7 de fev. de 2013

Como fazer saia de tule sem máquina de costura

Eu sou daquelas que, ao pregar botão, quase sempre fura o dedo e mancha a roupa de sangue. Mas uma senhora de uma loja de aviamentos me garantiu que, para fazer a saia de tule colorido que tinha visto na internet, era preciso mais paciência do que habilidade.

E eu, que sempre subornava uma amiguinho nas aulas de atividades manuais, coloquei na minha cabeça que iria conseguir. Para fazer uma saia de tule, descobri, não é preciso máquina de costura. A seguir, um passo a passo para você tentar. A minha eu fiz em, mais ou menos, quatro horas de trabalho (distribuídas em vários dias), portanto, dá tempo para você fazer para o carnaval.

Com maiô ROUPA PARA BRINCAR e improviso, a sua palhacinha vai ficar um arraso!


Comprei 14 metros de tule de diversas cores na Casa do Tule, na 25 de Março, que tem mais de 30 cores de tule. Para dar suporte à saia, ajustei um elástico grosso na cintura da Lola. Para facilitar, coloquei o elástico em um balde, assim ficou mais fácil de passar os pedaços de tule.

O tule é amarrado com nós. E o mais chato é cortar o tule. Cortei tiras da largura das tábuas da minha mesa, cerca de 18 centímetros. Como a saia é toda desigual, não se preocupe em deixar tudo milimetricamente retinho. Tinha pedaços beeem tortos e, no final, isso nem aparece.
Passe pelo elástico a faixa de tule, dê um nó e puxe para baixo. Lorena está com 1 metro de altura e cortei faixas de 18 de largura e, mais ou menos, 36 de comprimento.

Depois, para dar um volume maior, em cada uma das duas pontas de cada faixa de tule (que ficou com cerca de 18 centímetros), amarrei trapinhos de tule. Trapinhos duplos de, mais ou menos, 18 x 10 (aproveitei a sobra de cada tira) em cada uma das "pernas" do tule.
O resultado é este aí, uma saia colorida curinga. Variando as cores, rola saia de oncinha, bailarina, princesa, coelhinha e animais diversos e o que mais a sua imaginação criar. Bom carnaval!


Na foto acima, a saia recém-concluída. Abaixo, com vários carnavais no currículo! =)


Para maiôs confortáveis e coloridos acesse: www.roupaparabrincar.com.br

1 de fev. de 2013

Histórias em movimento

Eu sou daquela tipo de mãe que adora presentear crianças com livros. Mas, na correria do dia a dia, confesso que não são todos os dias que leio ou conto uma história para minhas filhas. E é por isso que achei especial o projeto de uma querida amiga, Monalisa Lins, que criou junto com sua família o Histórias em Movimento.

Conheci a Mona nos tempos de redação do Estadão. Ela, fotógrafa, sempre foi daquelas parceiras que fazia a pauta ficar muito mais divertida. A Mona é casada com o Evelson de Freitas, também fotógrafo, e tem dois filhos, o Leonardo, de 8 anos, e a Ana Laura, de 3 anos. Os quatro são contadores de histórias e voluntários em asilos, parques e praças de São Paulo.

Há tempos ela me falava sobre esse projeto e, há pouco, decidiu criar um site para incentivar as pessoas a ouvirem e contarem mais histórias. Em tempos de excesso de internet, Iphones, Ipads e tantos outros "ais", nada mais bacana do que voltar o olhar para um hábito ancestral. Seja para se aproximar dos seus, para aumentar o conhecimento, para fazer uma pausa na rotina, para arejar a cabeça ou dar um refresco na alma.

No site Histórias em Movimento você encontra histórias, adivinhas, trava-línguas, roteiro de bibliotecas e descobre a diferença entre contar e ler uma história e os benefícios destas duas práticas. Muitas das histórias compartilhadas no site ainda são ilustradas com os desenhos dos filhos da Mona. Uma delícia!

Bom, nós, humanos, não cultivamos mais o hábito de nos reunirmos em volta da fogueira para ouvir e contar histórias. Mas que bom seria se nos permitíssemos, com mais frequência, nos desconectar? É isso. Como diz Mona e sua família, entre nesta rede; faça a sua roda.
*Na foto, Lola fazendo a sua roda de leitura (não, ela não sabe ler!). Cena espontânea que me encheu de orgulho.

30 de jan. de 2013

Negócio da China

Dizem que a China vai dominar o mundo. E isso não estava interferindo na minha vida até, há alguns meses, eu ser apresentada a um site chinês. Juro, eu não sou daquelas loucas especialistas em comprar muamba pela internet, nem roupas e acessórios caríssimos. Mas as facas de cerâmica coloridas da minha amiga Debora Beterraba - aliado ao marasmo da vida de uma mãe com bebê pequeno em uma cidade do interior - me fizeram estrear no free shipping dos sites chineses.

Fiz a compra das seis facas no site Deal Extreme - DX no começo de novembro pensando no Natal, mas sabia que corria o risco delas não chegarem a tempo. Ou não chegarem, simplesmente. Mas elas chegaram segunda-feira, para minha alegria. As facas custam, em média, 10 dólares. E para não ter problema com a taxação, é só fazer uma compra que não ultrapasse os 50 dólares. As minhas prediletas, pink e amarela, já estão em uso. Se eu já gostava de cortar cebola, imagina agora!

23 de jan. de 2013

Pavê de abacaxi

Pavê tem cara de Natal. Porque é refrescante e cai bem no verão e também porque o que seria daquele tio fanfarrão sem o pavê para fazer a manjada piadinha: É pavê ou pacomê?! =)

No Natal da minha família foi esta a incumbência que a Mari, a irmã prendada, me passou. Ótimo, sobremesa fácil e gostosa. Ela me deu a incumbência já com a receita, passada por uma amiga, que achei mais simplificada ainda do que a do pavê de pêssego que fiz no dia das mães. Recomendo!

Pavê de abacaxi
O que usar:
- 1 abacaxi ou 1 lata de abacaxi em calda;
- 1 caixa de biscoito champagne;
- coco ralado;

Para o creme do recheio
- 1 lata de leite condensado;
- 1 lata de leite;
- 2 gemas;
- 1 col. (chá) de maisena;

Para a cobertura
- 2 claras;
- 2 col. de açúcar;
- 1 lata de creme de leite;
- coco ralado;

Como fazer:
O creme do recheio:
Bata no liquidificador o leite condensado com o leite, as 2 gemas e uma colher de maisena. Leve ao fogo até o creme ficar amarelinho e começar a descolar do fundo da panela, como acontece com o brigadeiro.

A cobertura:
Bata as claras em neve com 2 colheres cheias de açúcar. Misture com o creme de leite e reserve.

Montagem:
Em um pirex ou em potinhos individuais, faça camadas de biscoito umedecido na calda do abacaxi (não molhe antes para ele não desmanchar, deixe para molhar o biscoito, literalmente, na hora da montagem), creme de recheio, abacaxi picado, salpique coco ralado. Mais biscoito umedecido, creme, abacaxi,  coco; Biscoito e cobertura. Coco ralado. Geladeiro por, no mínimo, 3 horas.
* E assim começamos mais um ano. Antes do carnaval! 

20 de dez. de 2012

Não se admire se um dia...

Faz alguns meses que aqui em casa convivemos com dois ninhos de beija-flor e com eles dando rasantes na garagem (e com meu carro cheio de cocô, mas esta é a parte menos romântica disso e juro que nem ligo). Hoje, eu na sala de casa com minha pituca, vejo pela porta de vidro um beija-flor em volta da piscina. Normal. Como ele não saía dali, peguei a máquina fotográfica para fotografá-lo. Tirei algumas fotos e voltei para a sala.

Mas ele fazia muito barulho e, quando saí de novo de casa, vi um filhote na piscina. Resgatei e o coloquei no deque, no sol. Em segundos, a mãe foi até ele. Saía e voltava e dava algo no seu biquinho. Não sou das mais emotivas, mas foi muito linda a cena.

Quando o filhote estava quase seco, começou a chover. Para não colocar a mão nele, peguei um pedaço de cartolina e um livro e o deixei no capô do meu carro, bem embaixo dos ninhos. Horas depois ele não estava mais lá e espero que o final desta história tenha sido feliz.

No final do dia, depois da chuva, as luzes de casa já estavam acesas quando surgiu uma luz bem amarela no céu e um arco-íris. Se amanhã o mundo vai acabar eu não sei, só sei que hoje o dia foi especialmente diferente. E que amanhã é um novo dia, logo mais, um novo ano e que cada vez mais eu tenho a certeza de que a vida é feita de coisas simples. Sim, estou piegas e fico emotiva nesta época.

Este é o meu conto de Natal. Feliz Natal para você que passa por aqui e um 2013 cheio de paz, saúde e alegria para todos nós.

4 de dez. de 2012

Kit mini chef da Lelê

Não é novidade que sou fã de lembrancinhas simples e criativas. E quando ela versa sobre cozinha e receitinhas então, eu amo! Por isso, adorei a lembrancinha de mini chef da festa da Helena, que já teve sua festa de jardim publicada aqui. Desta vez, em vez do kit artista, a Lelê distribuiu para os amiguinhos um kit personalizado de chef.
Junto com o avental, na sacola, a Paulinha colocou uma colher de pau com o nome da criança, um guardanapo, uma touca para a criança usar na cozinha (a Lorena amou e ficou muito engraçada), um saquinho com um envelope com uma mistura pronta de bolo de caneca e outro de suco, para fazer um chup-chup. Junto com tudo, um caderninho com algumas receitas da família da Lelê, como o cupcake sucesso da Bisa. Uma lembrancinha divertida e ótima para guardar de recordação.