14 de jul. de 2011

Kit artista da Lelê

Falei tanto da festinha de 1 ano da Helena e esqueci de colocar a lembrancinha, que chegou via delivery aqui em casa. Uma cesta cheia de coisas lindinhas! A Paulinha, mãe da Lelê, queria fazer uma cesta de piquenique, como aquelas lindas em miniatura que vemos em revistas. Mas a tal da cesta custa uma pequena fábula e Paulinha acabou usando uma cesta comum, que não deixou nada a desejar.
A cesta foi forrada com tecido xadrez e acomodou um avental foto, um estojinho com um bloquinho e giz de cera, guache, um potinho com jujubas e um livrinho para colorir, como fotos da Lelê para as crianças colorirem. Aqui em casa o kit artista fez sucesso. Dá uma olhada na concentração da criança...

13 de jul. de 2011

Penne (colaborativo) com dois molhos

Toda vez que vejo no GNT aquelas chamadas do Você é o que você Come eu penso: Jesuis, eu sou um carboidrato! E sou mesmo. Posso passar dias só no macarrão que nem vou reclamar. E essa receita é uma daquelas bem antigas, daquele época que vivia zapeando pela TV, sem grandes preocupações.
O penne recheado com dois molhos não é difícil, mas pensar que cada um dos pennes tem de ser recheado com um pedaço de queijo pode dar preguiça. Por isso, guarde a receita para aqueles dias tranquilos e, se possível, para fazer na companhia de algum amigo/amado/filho - ou de todos eles.
Penne recheado com dois molhos
O que usar:
- mussarela em pedaço para rechear a massa (para 4 pessoas use um pedaço de 250 g);

Molho branco:
- ramos de alecrim;
- azeite;
- 5 dentes de alho;
- 2 caixinhas de molho branco (500g);

Molho vermelho:
- 500 g de tomate seco;
- 2 latas de molho de tomate pelado (800g);
- azeite;
- 2 cebolas;

Como fazer:
Coloque o penne para cozinhar e, enquanto isso, prepare os dois molhos. Para o molho branco, coloque em uma panela o azeite, o alho e os ramos de alecrim para aromatizá-lo. Retire o alecrim antes que eles queimem e, em seguida, junte o molho branco. Para o molho vermelho, frite a cebola no azeite. Junte os tomates secos picados e, em seguida, o molho vermelho. Esse será o tempo da massa ficar pronta. Então, diminua o fogo e estenda toda a massa cozida em um pano de prato limpo. Corte a mussarela em pedaços fininhos e recheie os pennes um por um. Para não grudar, pode colocar um pouco do molho branco no fundo do pirex. Quando acabar de recheá-lo, coloque todo o molho branco e depois o molho vermelho, sem misturá-los. Ficará um embaixo e outro em cima. Coloque queijo ralado por cima e leve ao forno pré-aquecido (200 graus) e deixe por cerca de 20 minutos ou até borbulhar. O queijo irá derreter e você irá se fartar.
* Agradecimento especial às modelos de mãos Mari e Gabi. Na foto, os molhos estão invertidos: branco embaixo e vermelho em cima...

11 de jul. de 2011

O jardim da Helena

A festa da Helena coincidiu com a festa junina da minha pequena e eu não consegui ir. Mas, assim que recebi a lembrancinha-delivery, adorei. A Paulinha resolveu fazer a festa de 1 ano da Lelê em um buffet, o Estação Fiore, em Valinhos, interior de São Paulo. É aquele buffet com bastante madeira, que privilegia brinquedos educativos, bonecos de pano, fantasias... Além do mais, há algumas atrações de aventura para adultos e crianças.
A Paulinha fechou o pacote do buffet, mas não deixou de dar sua contribuição à decoração. E, mesmo antes de saber disso, selecionei praticamente todos os seus toques pessoais. Primeiro foram essas mini xícaras coloridas com brigadeiro dentro. Já coloquei aqui mini xícaras com brigadeiro de colher, mas achei essa ideia demais também. Detalhe para os tecidos estampados, um charme só.
A festa da Lelê teve como tema um piquenique no jardim. Por isso, a mesa tinha vários vasos com flores, naturais e de tecido. No mini vasinho de barro, flores de tecido com miolo de brigadeiro (de verdade).
A dinda da Lelê fez os cupcakes de chocolate e Paulinha decidiu acomodá-los em vasinhos de barro. Detalhe pata o laço e a bandeirinha de tecido.
E ainda fez doce de abóbora! Os potes com etiquetas da Lelê no jardim foram distribuídos para os adultos, mas, antes, também serviram para enfeitar a mesa.
O buffet serve comida caseira e, uma coisa que achei super legal, é que eles dão uma pausa na brincadeira para fazer uma roda de piquenique para todos comerem.
E foi assim, um sucesso. A bonequinha da Lelê (a boneca do meio) se divertiu à beça.

* Fotos de César Planello.

8 de jul. de 2011

Palermo: Onde comprar


Sou capaz de ir para Buenos Aires e não sair de Palermo. Para mim, é no bairro onde estão os melhores restaurantes e as lojas mais bacanas. Quer dizer, se você está em busca de grandes marcas e lojas luxuosas, basta tomar um taxi até a Calle Alvear, em Recoleta. Mas se você quer lojas alternativas em um bairro agradabilíssimo, siga pela Calle Honduras, a rua que cruza os dois melhores bairros de Buenos Aires: Palermo Viejo e Palermo Hollywood, divididos por uma linha (ativa) de trem.

Do lado de Palermo Hollywood, que ganhou esse nome por causa dos estúdios de rádio e televisão, as ruas mais agitadas são Fitz Roy e Gorriti. Do lado de Palermo Viejo, é mais difícil enumerar, mas a parte mais interessante se concentra em torno da Plaza Palermo Viejo, entre as ruas Armenia, Gorrunchaga, El Salvador e Costa Rica. Vá com tempo e explore todas elas: Malabia, Gorriti, Nicarágua, Serrano... Com certeza fará boas descobertas. Abaixo, uma breve lista do que achei mais interessante.
Para a casa:Tienda Palacio (Honduras, 5.272) - Os abajures de fantasma de Atari continuam lá - e na minha sala também! Espelhos, ganchos, papéis de parede, camisetas, objetos de decoração em geral. Na loja de San Telmo havia Panton Kids por 80 pesos! (Também na Calle Defensa, em San Telmo, há outra loja do mesmo estilo, a Lago (919 e 970);
Calma, Chicca! (Honduras, 4.925) - Uma loja divertida, com som bem alto, cheia de cacarecos nostálgicos, cadeiras butterfly e amofadões estampados. Vale mais para dar risada do que fazer compras;
Capital (Honduras, 4.958) - Uma espécie de Imaginarium melhorada;
Papelera Palermo - Continua sendo uma das lojas mais lindas, com centenas de caderninhos, blocos de anotações, caixas e papéis de presente;
Boulevard Furniture (Honduras, 4.712) - Se você tem pique para comprar móveis e luminárias, vai fazer a festa. A Boulevard Furniture é uma das boas lojas;

Moda alternativa para adultos:
Bolivia (Nicaragua, 4.908, esquina com Gurruchaga) - O site já mostra o quão moderninha é essa loja masculina. Saltei do taxi quando a avistei. Lenços lindos, camisetas divertidas, muito jeans, camisas e jaquetas. Vale conhecer pelas paredes de azulejos e pelas imensas mesas de madeira. Em outros endereços também;
Rapsodia (El Salvador, 4.757) - Minha loja preferida, chiquezinha e descolada, com vestidos lindos. E, para ajudar, tem uma coleção para meninas. Dá para mãe e filha comprarem camisetas iguais com estampa de onça em vermelho e marinho ou sair por aí com vestidos mexicanos idênticos. Par de vaso familiar;
Fraternity (Armenia, 1.898) - Tudo bem que é o tipo de loja que, se você tem uma peça, tem todas, mas é de enlouquecer! Loja minúscula com pilhas e pilhas de camisetas detonadinhas da Rose (Robotina), a robô dos Jetsons, Mulher Maravilha, Formiga Atômica, Gato Felix, Corrida Maluca, The Flash... Sucesso entre os argentinos.
Kosiuko (Av. Santa Fé, 1.779 e Shop. Palermo, ao lado do Malba) - Camisetas detonadinhas para mães e filhas, bermudas e vestidos idem. Também tem roupas bacanas para os papais...;
Efecto Uno (Honduras, 4.984) - Boas opções de camisas xadrez. Tênis Vans, bermudas e camisetas;
No Brand (Gorriti, 5.876) - A loja, criada por dois designers, têm camisetas e moletons com os símbolos da Argentina: empanadas, Evita, Maradona, doce de leite, asado, bandoneón... Tudo desenhado com linhas modernas. Souvenir alternativo - ótimo para consumo próprio ou para presentear;
Isadora (Calle El Salvador) - É uma espécie de Acessorize, mas com preços bacanérrimos.
Adidas Originals (Malabia, 1.720) - A linha mais fashion da Adidas. Peças da coleção Vespa e algumas opções para crianças (a partir do número 2);
Nike (Gurruchaga, 1.615, esquina com Honduras) - Em um casarão de piso de madeira, só a coleção moderninha da Nike;
Rip Curl (Gorriti com Gurruchaga) - No sobrado dá para encontrar muita coisa bacana, de diversas marcas. Para homens e mulheres que não necessariamente amam surfar.

Para niños:Owoko (El Salvador, 4.694) - Roupas de algodão, todas bem coloridas, com bichos e desenhos moderninhos. A loja também está no Rio!;
Grisino (Malábia, 1.784) - O papel de seda da embalagem de presente da loja (a mesma estampa do site) já valeria a visita, mas tem muito mais. Moletons e bodys de caveirinhas, saias rodadas, mochilas de monstros e muita listra e estampa bacana;
Sopa de Principe (Thames, 1.719) - Até quem não é criança se encanta com os bichos de tecido dispostos em caixas de frutas. A loja também tem algumas peças de vestuário, há poucos modelos de camisetas, vestidos e pijamas, todos fofos!
Mimo & Co (El Salvador, 4.721) - Difícil não cruzar em uma loja Mimo & Co, que vende roupas mais engomadinhas. A coleção masculina me pareceu mais interessante do que a feita para as meninas;
Zuppa (Honduras, 4.872)- A loja não é das mais arrumadas, mas tem bastante coisa bacana para meninas e meninos;
Felix (El Salvador, 4.742) - Várias opções de camisetas de bandas de rock. Mais opções para meninos do que para meninas. (Tem lojas para aldultos também);
* Entre os muitos hotéis e B&B está o Esplendor Palermo Hollywood, um hotel-butique muito bem localizado. Os quartos são super amplos, praticamente iguais aos da foto. O único porém é o café da manhã, meio improvisado, mas nada que comprometa a estadia. Não se preocupe, há medialuna e doce de leite - e isso é o que importa!

7 de jul. de 2011

Il Ballo del Mattone

Eu sou daquelas que deixa o melhor ingrediente no canto do prato, para a última garfada. É por isso que, para fechar a série recicladas de posts sobre os restaurantes de Buenos Aires, guardei a cantina nada convencional Ila Ballo del Mattone, restaurante-instalação que me foi indicado pelos cumpadres Fê e Rô. Na mesma rua, a Gorriti, há três casas dos mesmos sócios. E não tem como errar porque todas as fachadas são parecidas, com desenhos, grafittis e cacarecos.
Foi conversando com um dos donos do restaurante que descobri que o Il Ballo não é apenas um restaurante, mas é também um programa de rádio. Os restaurantes são comandados por três irmãos e, conversar com eles, aliás, faz parte do programa. Assim como o restaurante, eles têm um visual bem diferente. Profusão de tatuagens, piercings e cabelos coloridos - e descoloridos. Mas nada que intimide ou impeça que até casais de velhinhos apreciem suas boas massas.
A Fê e o Rô estiveram e escreveram sobre o Il Ballo del Mattone que é bem pequeno, com menos de dez mesas. Eu e o marido caimos no maior deles, o Il Ballo Due, uma espécie de galeria de arte e restaurante. Na entrada vê-se uma espécie de instalação com dezenas de cadeiras amontoadas. Na verdade seria preciso passar dias por lá para identificar tudo que há ali: cadeiras de cabeleireiro, esculturas, escadas, brinquedos, bonecas, plantas, etc, etc, etc. Nas paredes, quadros de artistas argentinos. Uma série em especial nos chamou atenção: as telas dos Beatles que enfeitam a cozinha, que é aberta para o salão. Nesse galpão ultra moderninho ainda rolam algumas exposições de arte, coquetéis e festinhas esporádicas.
O restaurante também ajuda aqueles mais indecisos, que sofrem com cardápios extensos. É só se sentar à mesa que o cardápio ambulante chega, junto com o garçom. O menino da foto, além de lindinho (desculpaê, marido!), nos ajudou na escolha. Como são poucas opções, os pratos são quase express, por isso, é bom curtir todo o ambiente antes da escolha.
Eu comi um torteloni recheado com funghi com molho branco e salpicado com páprica picante. O marido foi de linguini ao sugo. Nos esbaldamos à beça, escutamos muita música boa, comemos muito bem e elegemos o Il Ballo como uma das casas mais bacanas de Buenos Aires.
Quando estivemos lá, os irmãos estavam prestes a inaugurar uma nova casa, na mesma rua, a Trastevere Trattoria. Com certeza um lugar imperdível para quem quer um restaurante com jeito de galeria de arte.

* A Trattoria Il Ballo fica na Calle Gorriti, em Palermo Hollywood, nos números 5.934, 5.936 e 5.950.

6 de jul. de 2011

Cluny

Sabe quando você passam em frente a um restaurante e fica invejando as pessoas que estão dentro dele? Foi exatamente isso que aconteceu comigo quando passei em frente ao Cluny, em Palermo Soho, Buenos Aires. Se existe hotel de charme, o Cluny é classificado como restaurante de charme. Há um pátio ao ar livre agradabillíssimo, ideal para um almoço nos dias mais quentes, e ainda dois ambientes internos bem distintos: um clássico, com poltronas de couro e paredes com papéis de parede, e outro mais moderno, um loft com paredes de tijolos descascados e lousas que indicam aos mais indecisos algumas opções do cardápio. Nessa área, há sofás brancos super confortáveis, com mesas baixas, e ainda a adega, que fica à vista, no andar superior.
Os pratos têm sotaque francês, mas os bons cortes argentinos estão todos lá. Depois do couvert com pães de ervas fresquinhos, o marido (a)provou o gaspacho. Pediu ainda um Pollo Deshuesado con espárragos, tomate asado y aceite de pimentón ahumado. Eu fui de Juliana de Lomo, macerada en oliva e pimentón, con papas asadas e queso crema con ciboulette. Tudo acompanhado por um bom vinho, nada mal.

5 de jul. de 2011

Olsen

Na minha última visita a Buenos Aires, na minha listinha de "tenho que conhecer" estava o o restaurante Olsen. Já tinha lido boas críticas a respeito, sobre como o lugar era agradável e como a comida, de influência nórdica, era gostosa. Caminhando por Palermo Hollywood passamos por acaso em frente ao restaurante e, logo de cara, comprovamos o quão o Olsen é gostoso. Ao passar pela porta toda de ripa de madeira, vimos algumas pessoas sentadas no jardim, comendo e bebendo sob o sol. Voltamos para lá no mesmo dia, mas para jantar.
O Olsen não impressiona só quem gosta de boa comida, mas quem gosta de arquitetura e design. Das poltronas no deck, à lareira do salão principal, que tem pé direito altíssimo, passando pelo "pino" de madeira onde são servidos os bagels, o saleiro e pimenteiro, tudo é lindo e criativo. Assim como o Bar 6, o salão é um amplo galpão, sofisticado e aconchegante, música gostosa, garçons jovens e moderninhos.
Como um bom restaurante escandinavo, o que não poderia faltar é vodca. São dezenas de opções, algumas delas servidas com o típico smorrebrod, prato frio dinamarquês feitos com uma fatia de pão de forma escuro coberto com diversos tipos de recheios, como salada, frango, atum, pasta de fígado, rodelas de tomate ou carne, como me explicou o Google.
No cardápio, ainda tem vários sanduíches e pratos de responsa. Opções de peixes, a maioria defumados, e carnes fortes. Eu quis me arriscar no pescoço de porco com geléia de frutas vermelhas e purê de batata e adorei, mas também fiquei tentada pelo prato do marido, um cordeiro com batata assada que estava desmanchando. Em vez de vodca, escolhemos um vinho. Foi uma noite super agradável, saímos felizes e esperando uma próxima oportunidade para voltar. Me aguarde, Olsen!
* Aos domingos, o restaurante tem um brunch super concorrido. É melhor fazer reserva. End.: Rua Gorriti, 5.870, Palermo Hollywood. Tel.: 54 11 4776-7677.

4 de jul. de 2011

Bar 6

Sabe quando você está de folga e não quer planejar a hora em que vai tomar café da manhã, almoçar ou jantar? Isso acontece com frequencia quando eu viajo e nem sempre me lembro de checar a que horas o restaurante em que quero ir fecha ou se ele serve só almoço ou jantar... Em Buenos Aires, um restaurante-café-bar para se ter na manga é o Bar 6, na Calle Armenia, em Palermo. Ele abre de segunda a sábado às 8 da matina, sem hora para fechar. Lá, você chega e opta se quer a carta de café da manhã, de almoço ou jantar. Praticamente um paraíso para turistas!
Com apenas duas janelas para a rua e uma porta preta, de ferro, dá para passar por ele quase despercebido. Mas a entrada discreta esconde um enorme barracão, que consegue ser rústico e aconchegante ao mesmo tempo. A frieza das paredes de tijolo aparente e de cimento é quebrada por uma grande tapeçaria, pendurada logo na entrada, e por tapetes e poltronas de cores fortes, no melhor estilo rococó. O clima é tão descontraído que muita gente se sente em casa - e até tira os sapatos (no dia em que fui lá duas pessoas estavam descalças, largadas nos sofás e nas poltronas!). O público é o que trabalha nos arredores, muita gente aproveita para fazer ali, entre um café e outro, a reunião e não é difícil você se sentar ao lado de produtores de comerciais analisando fotos de casas para locação e storyboards. Palermo Hollywood, a parte do bairro repleta de produtoras e estúdios de rádio e TV, está ali ao lado, afinal.
O cardápio reflete o ambiente e é bem eclético. Saladas, massas, carnes.... A entrada é das mais simples, mas merece destaque: pães frescos com um patê* de beterraba de lamber os beiços. A nossa vontade era de almoço, por isso o marido foi de um clássico portenho, ojo de bife con salsa de mostaza a l'ancienne y pure rustico de papa y ajo e eu não me arrependi quando espichei o olho no prato da mesa vizinha (adoro fazer isso!) e quis um igualzinho: wok de arroz, vegetales y pollo. Divino, uma espécie de yakisoba mais natureba, com o arroz e os legumes al dente. Para acompanhar uma Quilmes e, de sobremesa, um belo mousse de chocolate meio amargo com farofinha de castanha. Para ir sempre, a qualquer hora.
* O patê, que não era patê, é feito somente com beterraba cozida triturada no processador com sal, pimenta e ervas frescas. Servido geladinho, é uma opção gostosa e saudável. Olha o que restou dele no fundo da foto do wok. Olha que cor linda!

3 de jul. de 2011

Miranda Parrilla Argentina

Foi amor à primeira vista. Quando estivemos pela primeira vez em Buenos Aires e nos hospedamos no Bed&Breakfast Solar Soler, na nossa primeira volta ao bairro, passamos em frente ao Miranda. O restaurante tem uma churrasqueira gigante ao fundo (e nenhum cheiro de fumaça) e um cardápio com muita carne. Foi de lá que o marido comeu pimentão com ovo, prato que entrou para o menu aqui de casa.
Para mim, é o lugar ideal para comer uma ótima parrila sem aquele frenesi dos turistas de Puerto Madero. Na foto abaixo, uma entrada com polenta e legumes grelhados, outra ótima pedida para picar.
Não sou a única fã do Miranda, claro. O restaurante é lotado - pela turma dos 30, em sua maioria - e é preciso chegar cedo se não quiser esperar muito. É aberto praticamente o dia todo e é cheio no café da manhã, no almoço e no jantar. À noite, inclusive, rola uma badalação. Para quem curte fortes emoções, dá até para se animar e provar o típico fernet com coca-cola.
O Miranda Parrilla Argentina fica na esquina das ruas Fitz Roy e Costa Rica, em Palermo Hollywood. Para comer muito bem sem precisar sair de Palermo, o que é um excelente negócio.

2 de jul. de 2011

Buenos Aires

O frio chegou e, com ele, aquela vontade louca de ir para Buenos Aires. Andar sem pressa por Palermo, só para conhecer os muitos restaurantes e lojas bacanas que abrem por lá a cada ano. Incrível como me sinto em casa em Palermo, mesmo não falando mais que dez palavras em espanhol.
Infelizmente, por ora, vou continuar com meus pés no chão aqui em casa mesmo. Mas como eu amo Buenos Aires e tenho alguns amigos indo para lá, resolvi importar do meu antigo blog, o Franguinho querido, alguns posts com dicas de restaurantes e compras. Espero que gostem.

Nas fotos, garrafas antigas e placas com pinturas em fileteado nas ruas de San Telmo; Girafa no zôo de Palermo, o bairro com maior número de cachorros por metro quadrado.

1 de jul. de 2011

Festa do Capitão Antonio

Uma mesa linda montada e alguns objetos temáticos espalhados pela casa resultam em uma festa para lá de criativa. E assim foi a festa de pirata de 1 ano do Antonio, da minha cumadre e ex-sócia Fran. Para quem está chegando agora, eu e a Fran dividimos o mesmo lar por quase cinco anos, o Frango com Banana, lar que continua no ar, no limbo cibernético, com um acervo super bacana, mas sem atualizações. Mas nosso relacionamento (virtual) acabou e cada um se mudou para um cafofo com seus cacarecos e ideias. No mundo real, Francisca/Francisneide/Franciscleide continua sendo minha amiga para todas as horas... 
Eu, controladora confessa que sou, adoro festa de crianças pequenas, já que os baixinhos, indefesos, não têm ainda voz ativa e aquele desejo de fazer festa de Barbies, Carros, Ben 10... Nada contra, mas vamos combinar que esta festa de pirata do Antonio ficou muito mais bacana e original? A festa começou em NY (chic!), quando a Fran viu em uma das lojas Willians Sonoma essa bandeirinhas de piratas, forminhas de cupcakes e dois barcos de papel com o mesmo tema. Mas aqui no Brasil, em lojas como Rica Festa (carinha, mas linda) e Barra Doce (mais acessível), você encontra forminhas e outras coisinhas parecidas com as vendidas lá fora.
A Fran acabou fazendo um grande mix para a festinha do Antonio. Na 25 de Março comprou o tecido listrado para a mesa. Ela mesma (não me pergunte como) fez os adesivos de caveiras e as etiquetas para descrever os comes, que foram dispostos em louças brancas e pretas. O chapéuzinho veio da Rica Festa.
No cardápio, sanduíches, hot dog, palitinho de cenoura e pepino, espetinho de frutas, coxinha e bolinha de queijo, empadinha... Detalhe para a espada, que funciona como palito nos sanduíches!
Moedas de chocolate foram esparramadas pela mesa. Afinal, pirata que é pirata quer mais é ouro, muito ouro. Os baús e os piratas também vieram dos States. Mas como sempre digo: você, pessoa prendada, pode fazer algo parecido ou pedir para a gráfica fazer!
Mais uma vez, os Cupcakes da Cris fizeram sucesso. Eles foram recheados com ganache de chocolate e cobertos com brigadeiro branco. Vocês não têm ideia, é cupcake saboroso, delicioso, não aqueles secos e sem graça que tem por aí...
Além dos brigadeiros tradicionais, o que fez o maior sucesso com as crianças foi essa bisnaga de ovomaltine da Rainha do Brigadeiro. Lorena se acabou e consumiu três em menos de três horas. As crianças apertavam a bisnaga direto na boca, uma farra.
No aparador, a Fran deixou a jarra de suco e garrafinhas com os nomes de cada criança, além de guardanapos, copos e canudinhos. Laurinha com essa camiseta listrada estava super combinando com a festa.
Na 25 de Março a Fran comprou alguns chapéus de pirata e esse tapa-olho. Ela só encontrou dois chapéus, que foram super disputados. Na Rica Festa também tinha o mesmo chapéu, mas o precinho era 3 x mais salgado.
 
Na saída, sacolas de pirata - reparem que o olho mexe! - cheia de tranqueiras sobre um móvel que a Fran encapou com papel contact amarelo. Fala sério, parece pintura! Isso que é pessoa prendada!